A verdade está lá fora? Publicada no último sábado (16 de dezembro), uma reportagem do periódico norte-americano The New York Times revelou que o governo norte-americano manteve um programa secreto para investigar objetos voadores não identificados (OVNIs). Com orçamento de US$ 22 milhões, o projeto estava alocado no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, e foi mantido de 2008 a 2011. 

Com apoio do senador democrata Harry Reid, entusiasta da busca por seres de outros planetas, o programa governamental alocou a maior parte de suas verbas na empresa Bigelow Aerospace. Localizada na cidade de Las Vegas, a companhia recolhia e analisava materiais não identificados e que supostamente pertenceriam a objetos espaciais. 

Além disso, as investigações conduzidas pelo Pentágono também coletaram relatos de civis e militares que alegaram ter contato com OVNIs ou outros tipos de eventos não usuais — além disso, foram estudados vídeos e áudios de objetos não identificados nos céus. 

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O interesse do governo norte-americano em encontrar vizinhos espaciais não é inédito: em 1947, a Força Aérea do país investigou milhares de relatos de pessoas que afirmaram avistar OVNIs. Dos mais de 12 mil casos registrados, a maior parte não tinha nenhuma relações com criaturas espaciais: as análises indicaram que as supostas aparições eram, na realidade, aviões comuns, caças espiões, estrelas e até nuvens. Mas 701 casos relatados permaneceram sem explicações plausíveis. 

De acordo com o governo norte-americano, o projeto foi encerrado oficialmente em 2012. E aí está a melhor parte da história: um dos líderes do programa, o agente Luis Elizondo, deixou o Pentágono para juntar-se à banda Blink-182.

Ou mais ou menos isso: além de líder do grupo, Tom DeLonge também está à frente do projeto To The Stars Academy Of Arts & Science (Academia de Artes e Ciência para as Estrelas, em tradução livre), que planeja investigar tecnologias revolucionárias para a humanidade. Um dos primeiros parceiros contratados pela instituição de DeLonge foi justamente Elizondo. Resta saber se, além de investigar UFOs, o agente também não dará uma palhinha nos shows de rock...

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Fonte: Revista Galileu

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