Carro som, cartazes, palavras de ordem e ruas fechadas. Moradores da rodovia do Tapanã, em Belém, protestam, na noite desta terça-feira (26), contras as obras realizadas na pista. “É um absurdo! Uma falta de diálogo, uma falta de respeito. É preciso entender que isso é dinheiro público”, desabafa um dos moradores durante discurso.

A pista está interditada nas proximidades da avenida Arthur Bernardes. No aplicativo de trânsito, a velocidade média registrada é de 8 km/h. Quem segue pela via precisa considerar caminhos alternativos.

 

Os moradores afirmam que, por conta da obra, as casas alagam constantemente, tornando as ruas intrafegáveis, além de prejuízos por conta de perdas materiais. A obra realizada no perímetro é de autoria do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), que vai duplicar a via.

Em resposta, o Núcleo esclareceu que as obras fazem parte da duplicação e requalificação da rua Yamada e da rodovia do Tapanã, considerados importantes corredores de transporte. Disse também que as obras são executadas por etapas e que é realizado um trabalho de drenagem "que vai ajudar a diminuir os antigos alagamentos nas vias em obras".

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