No cruzamento da travessa dos Tupinambás com a rua São Miguel, no bairro do Jurunas, os moradores dizem que os acidentes são frequentes. Não existe uma semana, segundo os moradores, que não haja alguma batida entre veículos. Isso ocorre pela falta de sinalização no local.

O vendedor de frutas Joel Raiol, 52, estaciona diariamente o seu carro com os produtos, bem próximo dali. Ele diz que perdeu as contas de quantas batidas presenciou, envolvendo carros, ônibus e motociclistas. “O problema aqui é que eles não sabem qual é a preferencial, então muitos não param na esquina. Quando dois motoristas pensam o mesmo, mas vem em sentidos opostos, com certeza tem batida”, entende.

Os moradores asseguram que o horário mais propenso aos acidentes é no período da tarde até o início da noite, quando o movimento na rua é mais tranquilo. É a hora que os motoristas aproveitam para arriscar. Devido à ausência de semáforos, placas verticais e pinturas no asfalto, os acidentes são inevitáveis.

“Tem vezes que a gente fica andando na calçada, volta, olha. Fica nessa até conseguir atravessar. Apesar de não ter muito carro, o problema é que eles não respeitam, então muitos não reduzem quando chegam na esquina por achar que estão na preferencial, mas na verdade não”, lamenta. Além do desrespeito no cruzamento, é possível ver muitos motociclistas sem capacete, mais passageiros do que o permitido na moto, uma série de infrações.

Moradores dizem que, na esquina da travessa dos Tupinambás com a rua São Miguel, os acidentes são frequentes Foto: Celso Rodrigues

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