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SEGUNDO A SEMOB

Principal causa de acidentes de trânsito em Belém é apontada

Ao contrário do que a maioria poderia pensar, a falta de sinalização não figura entre as principais causas

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Imagem ilustrativa da notícia Principal causa de acidentes de trânsito em Belém é apontada camera Em meio a tantos carros, motociclistas são as principais vítimas | Ascom/Semob

Olhar para frente, para o lado, não usar aparelhos enquanto dirige, evitar conversas desnecessárias e qualquer outro tipo de distração. A receita pode parecer óbvia, mas que salva vidas.

Segundo dados prévios de 2021, os motociclistas foram a grande maioria das vítimas de acidente em Belém. A colisão entre veículos é a primeira causa de tipo de acidentes registrados na capital paraense. Os carros foram os tipos de veículos que mais se envolveram em ocorrências. E dentre as possíveis causas dos sinistros, a falta de atenção foi a principal vilã da segurança no trânsito este ano.

O levantamento também mostra que a falta de sinalização é a menor das possíveis causas de acidentes listados, não chegando a nem 1% dos casos.

Os dados são referentes aos meses de janeiro a fevereiro de 2021 e foram compilados pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB), com base nas informações fornecidas pelo Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA).

Segundo o relatório compilado pelo setor de estatística da SeMOB, a capital paraense registrou um total de 1.793 acidentes no início do ano. Deste montante, 38,59% dos acidentes houve feridos e 0,95% foram fatais. A SeMOB informa que ainda está consolidando, junto ao Detran, os dados de acidentes de trânsito do primeiro semestre de 2021.

Maioria das vítimas são motociclistas

Quando se observa o percentual de acidentes de trânsito por tipo de vítima em janeiro e fevereiro de 2021, a maioria das vítimas de acidente foram motociclistas, sendo 80,35% dos acidentes com feridos e 64,71% acidentes fatais.

Em segunda posição no ranking deste ano são os passageiros de veículos, com 8,53% de feridos e 11,76% de fatais; os ciclistas ocupam terceiro lugar na lista, com 5,64% de feridos e 11,76% de vítimas fatais; já os pedestres estão em quarto lugar em acidentes por tipo de vítima, com 4,34% feridos e 11,76% acidentes fatais; e na quinta posição ficaram os condutores, com 1,16% de feridos e nenhuma vítima fatal até o fechamento desta prévia.

Examinando os percentuais das maiores ocorrências de tipo de acidente entre os dois primeiros meses desse ano, percebe-se que a colisão entre veículos é a primeira das causas disparada na lista, com 86,78% dos casos; em segundo lugar está a queda de moto, com 5,58%; e atropelamento ficou em terceira posição, com 3,07%.

De acordo com a prévia de 2021, quem tem o maior percentual na listagem de tipos de veículos envolvidos em acidentes são os automóveis, com 62,19% dos casos registrados até o momento. Em seguida, são os motociclistas os que mais se envolveram em acidente este ano, registrando 18,87% das ocorrências. E os ônibus estão envolvidos em 6,16% dos casos, ocupando a terceira posição.

Falta de atenção prevalece

O estudo também oferece uma análise de quais são as possíveis causas dos acidentes, a falta de atenção foi o motivo da maioria das ocorrências registradas no início de 2021, responsável por 62,19% dos sinistros no começo do ano e manobra irregular é a segunda causa de acidentes apontada pelo levantamento, com 14% dos casos.

De acordo com os dados, a falta de sinalização é a menor das possíveis causas de acidentes da lista, com apenas 0,11% dos casos.

“Quando se fala de segurança no trânsito, tem que envolver toda a sociedade, não pode ser uma responsabilidade apenas do órgão de trânsito. As principais causas de acidente este ano foram falta de atenção da condução do veículo e manobra irregular. Não adianta só sinalizar. Recentemente a SeMOB sinalizou ao longo de toda a Pedro Miranda. Mas se passar por lá, você vê o motorista fazendo conversão proibida. No final das contas, o erro humano pesa muito nessa equação”, atenta o diretor de Trânsito da SeMOB, Roberto Broni.

Augusto Montenegro lidera os acidentes

Dentre as vias com mais acidentes de trânsitos registrados na capital paraense até fevereiro de 2021, estão a avenida Augusto Montenegro, com 16,01%, seguido da avenida Almirante Barroso, com 7,75%, e da avenida Pedro Álvares Cabral, com 6,75%.

Dos bairros com maior número de ocorrências na cidade em 2021, a maioria dos casos foi registrada no bairro do Marco, que registrou 9,70% dos acidentes, seguido pelo Bairro do Umarizal, com 5,52%, e o Bairro da Pedreira, com 5,13%.

“Tanto a Almirante Barroso quanto a Pedro Alvares Cabral distribuem o trânsito pela cidade. Não é por acaso que são as vias que registram também os maiores números de acidentes. Por isso, a gente foca nosso trabalho nelas em decorrência da quantidade de veículos nesses corredores. A SeMOB está finalizando o serviço de sinalização das duas avenidas. A Almirante Barroso tá quase toda sinalizada. A Pedro Alvares Cabral também, com novas ciclofaixas e com nova sinalização de faixa de pedestres. Tudo isso você busca dar uma fluidez no trânsito quanto dar uma segurança para as pessoas que utilizam a via, a travessia de pedestres, os ciclistas”, explica Broni.

Números de acidentes em 2020

No ano de 2020, foram registrados um total de 10.283 acidentes na capital paraense, que também foi baseado na data fornecida pelo sistema SISP/CNP/Detran-PA. Deste total, foram 35,22% de acidentes com feridos e 1,30% de acidentes fatais.

Analisando o tipo de vítimas, os motociclistas ocupam mais da metade dos casos de feridos, como 55,49%, e os condutores de moto também ocupam o maior caso de vítimas fatais no ano passado, com 47,76% de acidentes com mortos.

Investigando a maior ocorrência de tipos de acidentes em percentuais ocorridos em 2020, a colisão entre veículos ocupa o topo do ranking com 80,04% dos casos; queda de moto é o terceiro tipo de acidente mais comum registrado naquele ano, com 4,42%; e atropelamento é a quarta categoria de sinistro mais registrado no ano passado, com 3,31%.

Os tipos de veículos mais envolvidos em acidentes em valores percentuais em 2020 são: automóveis, com 59,88%; motocicletas/ciclomotor, com 17,78% e ônibus, com 9,25%.

Dentre as possíveis causas de acidentes em 2020 levantadas pelo estudo a principal é a falta de atenção, com 38,52%. A ausência de sinalização ocupa uma das últimas posições, sendo a causa de somente 0,21% dos acidentes ano passado.

As avenidas que registraram maior número de acidentes em 2020 são a Augusto Montenegro, com 9,19%, seguida da avenida Almirante Barroso, com 5,83%, e da avenida Pedro Álvares Cabral, com 3,99%.

Os três bairros de Belém com maior número de acidentes registradas no ano passado, foram os bairros do Marco, com 10,58% dos acidentes, seguido do Umarizal, com 6,33%, e da Pedreira, com 5,10%.

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