O professor Peter Davies, 70 anos, especialista em tuberculose, usou seu computador de trabalho depois que sua esposa colocou filtros em seu PC pessoal para impedi-lo de assistir pornô em casa. O caso aconteceu em Liverpool, na Inglaterra.

As informações são do jornal britânico Metro.

A polícia foi chamada depois que os funcionários do sistema de saúde verificaram sua máquina no Hospital do Coração e Peito de Liverpool e descobriram que ele tinha visto imagens de alguém fazendo sexo com um cavalo e um cachorro.

Um diretor financeiro percebeu uma "atividade de navegação inadequada" em dezembro de 2018 e que estava ligada ao computador do professor Davies. Ele foi suspenso antes de ser demitido por falta grave. O médico disse que olhou as imagens por curiosidade, mas admitiu que tinha um problema.

Ele recebeu uma advertência da polícia e foi denunciado ao Conselho Geral de Medicina, que está marcado para acontecer nesta quarta-feira (11) e pode terminar sua longa carreira na medicina, pois sua licença pode ser cancelada.

O professor Davies alegou que é viciado em pornografia desde os 18 anos, quando comprava revistas quando jovem. Ele estava recebendo aconselhamento em uma clínica de dependência sexual.

"De certa forma, ao longo da minha vida adulta, desde a adolescência, tive um problema com isso. Eu costumava comprar revistas, mas só quando a internet surgiu, havia a possibilidade de mais acesso", disse o médico ao Serviço do Tribunal dos Médicos.

Durante a investigação, ele admitiu "ver compulsivamente pornografia por vários anos".

Quando perguntado se ele via pornografia em casa, Davies disse: 'Não, eu não. Minha esposa está em casa. Ela colocou um filtro em todos os meus computadores. Já tive esse problema antes. Tive aconselhamento e parei por um período de dois anos", conclui.

O médico confessou que é doente Foto: Reprodução/Metro

MAIS ACESSADAS