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Mulher de 25 é acusada de matar marido de 77 com estimulante

Viúva foi presa devido ao suposto assassinato do japonês “Don Juan”, em 2018

Imagem ilustrativa da notícia Mulher de 25 é acusada de matar marido de 77 com estimulante camera Saki Sudo e Kosuke Nozaki - Reprodução | Reprodução

"Ô, minha fia, quando nóis chamar o véinho, vai devagarzinho senão o coração para, viu...Mate o véio, mate o véio, mate o véio, mate o véio". A letra de Genival Lacerda (que morreu em janeiro, vítima de covid-19), poderia ser a trilha sonora de um caso ocorrido no outro lado do mundo.

Segundo o jornal "Japan Times", uma mulher de 25 anos, que era casada com um milionário de 77 anos, foi presa na quarta-feira (28) acusada de matá-lo três anos atrás com uma overdose de estimulantes.

Kosuke Nozaki, que gostava de ser chamado de "Don Juan" em sua cidade, no oeste do Japão, era presidente de uma empresa de venda de bebidas e negócios imobiliários. Apenas três meses depois de ter casado com Saki Sudo, o milionário ingeriu uma quantidade letal de uma droga estimulante ilegal, em maio de 2018. Segundo as investigações da polícia local, a mulher ofereceu a droga ao marido com a intenção de matá-lo.

Saki Sudo foi presa na casa onde morava, no bairro de Shinagawa, em Tóquio, e foi transferda para a prefeitura de Wakayama, onde ocorreu o incidente. A polícia se recusou a revelar se a japonesa havia admitido culpa pelas acusações.

A morte suspeita de Kosuke atraiu a atenção porque ele ganhou notoriedade por publicar uma autobiografia intitulada "Don Juan de Kishu: O Homem que Deu 3 Bilhões de ienes a 4.000 Mulheres Bonitas", em 2016, comparando-se ao mítico playboy espanhol. Kishu é o nome da área na província de Wakayama onde ele morava. O japonês dizia ter "um desejo ilimitado de fazer sexo com mulheres bonitas".

Kosuke foi encontrado morto em sua casa em Tanabe, na província de Wakayama, na noite de 24 de maio de 2018, com vestígios da droga estimulante encontrados em seu sistema, mas sem marca de agulha em seu corpo, o que levou a polícia a investigar o caso como um possível assassinato por envenenamento.

Antes da morte, Saki estava jantando sozinha com Kosuke, disse a polícia.

O suicídio foi descartado, disseram investigadores, observando que Kosuke planejava comparecer ao funeral do seu cachorro. De acordo com fontes da polícia, Saki havia pesquisado estimulantes na internet e acredita-se que ela tenha comprado a droga encontrada no corpo do marido.

O Governo Municipal de Tanabe disse anteriormente que confirmou que o milionário dissera no seu testamento que doaria todos os seus bens no valor de cerca de 1,3 bilhão de ienes (R$ 64 milhões) para a cidade.

Mas, como sua herdeira legal, Saki tem direito a uma parte de seus bens apesar o testamento, com valor a ser determinado em processo judicial. A prefeitura já estava negociando com a viúva o valor. Acredita-se que ela receberia a metade.

Enquanto isso, seus parentes entraram com um processo no ano passado buscando a anulação do testamento, alegando Kosuke não o fizera. A família chegou a dizer a Kosuke que Saki só queria o dinheiro dele, mas o milionário ignorou o alerta.

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