Quanto mais o tempo passa, sabemos pouco sobre a natureza, e ela é capaz nos surpreender a todo momento com a descoberta de novas espécies de plantas e animais. Foi o caso de um animal bizarro encontrado no Arizona que deixou os cientistas intrigados.
Batizado de "Golias", o girino gigante foi encontrado por pesquisadores durante uma drenagem de um pântano no Arizona. A equipe de biólogos se deparou com o espécime enquanto fazia a drenagem da água para a remoção de rãs-touro-americanas (Lithobates catesbeianus), uma espécie invasora que causa enorme desequilíbrio ao ecossistema local.
A espécie chamou a atenção dos pesquisadores devido ao seu tamanho na fase de girinos. Segundo os especialistas, "Golias" provavelmente sofreu alguma mutação genética, pois era maior que os demais girinos encontrados naquela lagoa.
De acordo com os biólogos, as rãs-touro-americanas são maiores do que os sapos da América do Norte, que chegam até 20 centímetros e pesam 5 quilos. Já os girinos não ultrapassam os 15 centímetros.
A história foi contada pela doutoranda da Universidade do Arizona, a herpetologista Earyn McGee. Ela utilizou o Twitter para falar sobre a descoberta.
Up here at the Southwestern Research Station there is an initiative to remove invasive bull frogs from ponds. During the removal process they found a tadpole of gigantic proportions. BEHOLD #SciComm #desert #skyisland #frogs #arizona #BLACKandSTEM #womeninStem #UAResearch pic.twitter.com/e6AgaRwrhb
— Dr. Earyn McGee, Lizard lassoer 🦎 (@Afro_Herper) June 14, 2018
"Golias" era muito maior do que o girino americano comum. E isso provavelmente aconteceu devido a algum desequilíbrio hormonal. McGee contou à Live Science que outros girinos grandes já haviam sido descobertos, mas nenhum deste tamanho.
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“A desvantagem do tamanho de Golias é que seu sistema respiratório e circulatório pode não continuar a suportar o tamanho do corpo à medida que ele continua crescendo”, disse ela.
"Golias" chegou a viver por um tempo na estação de pesquisa, onde foi colocado em um tanque e passou por algumas análises, mas acabou morrendo. Cientistas da Estação de Pesquisa do Sudoeste do Arizona preservaram os seus restos mortais para análises e para entender a sua estrutura incomum do animal.
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