Se você já passou dos 30 anos, certamente já se imaginou voltando no tempo e recuperando o corpo, forma física e saúde que tinha aos 18 anos, não é mesmo? Pois bem, Bryan Johnson, um milionário da tecnologia, de 48 anos, está recorrendo a uma série de ferramentas e táticas extravagantes com o objetivo de alcançar a vitalidade de um jovem de 18 anos. 

Para quem não sabe, o milionário da tecnologia desenvolveu o protocolo Blueprint, que envolve uma série de práticas extravagantes e custa US$ 2 milhões por ano. Este protocolo inclui exposição diária ao rosto a luz infravermelha, medições diárias de peso e índice de massa corporal, além do uso de um anel peniano durante o sono para monitorar ereções noturnas.

Não só isso, para chegar ao seu objetivo, Johnson segue uma rotina rigorosa, acordando às 4h30, exercitando-se durante uma hora todas as manhãs e mantendo uma alimentação vegana de até 2.000 calorias por dia. Ele evita bebidas alcoólicas, gorduras e doces, e sua última refeição é às 11h.

Empresário traça projeto para chegar à juventude eterna
📷 |( Reprodução )

Conteúdos relacionados

É MUITO REMÉDIO

Além disso, ele consome mais de 100 comprimidos por dia, incluindo vitaminas e medicamentos. No entanto, algumas práticas, como a transfusão de plasma sanguíneo do filho adolescente, foram interrompidas devido à falta de evidências de benefícios, ainda que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) já tivesse alertado que ela, de fato, não traz melhorias.

Bryan Johnson, conhecido por fundar empresas como a Kernel, que cria interfaces cérebro-máquina, vê seu corpo como um algoritmo que pode ser configurado conforme seus interesses. Ele busca não apenas prolongar sua própria vida, mas também contribuir para a evolução da espécie humana.

Quer saber mais notícias do Brasil? Acesse nosso canal no Whatsapp

No entanto, suas práticas têm sido questionadas por médicos devido à rigidez da dieta e ao uso excessivo de comprimidos por dia e a rigidez da dieta defendida pelo empresário.

"Não importa qual é a minha expectativa de vida, não importa se eu morrer ou não", disse Bryan à revista Fortune.

"O que importa é que estamos projetando tematicamente, objetivamente e funcionalmente nossa maneira de 'não morrer' como espécie".

MAIS ACESSADAS