O Pará é uma das 27 unidades federativas e o segundo maior estado brasileiro em extensão territorial com uma área de 1.247.689,515 km² dividido em 144 municípios. Com uma culinária exuberante e grande riqueza histórica e patrimonial é referência em várias áreas, pois a princípio foi criado para ser um outro Brasil na que hoje compreende a Região Norte e o Maranhão.
A influência da cultura e produção paraense estão em vários lugares e ajudou até na origem de outros municípios como por exemplo Pará de Minas, localizado em Minas Gerais. Mas porque será que essa cidade tem esse nome?
Rio do Tamanho do Mar, essa é a origem do nome Pará, ou Grão Pará. O vocábulo é da língua tupi e significa ainda rio caudaloso ou colecionador de águas, que nos primórdios do povoamento era tão grande quanto o mar.
A princípio, o município mineiro teve como nomes "Patafufio" e "Patafufo" e só depois, em razão da grande existência das águas, foi batizado com a denominação Pará, inicialmente era uma Vila e no século XIX virou cidade do Pará.
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Contudo, no século XX, o nome Pará se transformou em um grande problema, pois precisava de um termo complementar para ao menos indicar a região a que pertencia.
Comumente era confundido pelos Correios, que desconhecia que nas Minas Gerais também havia um Pará. Mercadorias e correspondências inúmeras vezes foram parar no Estado do Pará, ocasionando prejuízos a muitas pessoas.
Para tentar solucionar a questão, o Presidente da Câmara municipal do Pará (em Minas), Torquato de Almeida, solicitou ao governo do Estado (em Minas) a alteração do nome do município. A reivindicação tornou-se Lei Estadual Nº 806, de 22 de setembro de 1921, que alterou a denominação da cidade e da sua sede a Pará de Minas.
Segundo anotações do pesquisador Robson Correia de Almeida, arquivada no Museu Histórico Municipal de Pará de Minas, consta que a ideia de alteração do nome do município surgiu em uma das visitas que Torquato fez à casa de seu irmão Francisco Torquato de Almeida Júnior, mais conhecido como Chiquinho Torquato.
Comentando sobre os transtornos e prejuízos que o nome “Pará” causava, foi interrompido por Rita Guimarães, cunhada do irmão, que ouvia atenta:
“É fácil resolver o problema, Torquato! Não existe o Pará do Norte? O nosso passa a ser Pará de Minas”.
A sugestão foi aceita por todos os presentes.
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