Indispensável, o peru de Natal é uma unanimidade quando se fala em ceia natalina. Para uma boa parte da população mundial, esta carne é o símbolo da festa cristã. A tradição já é parte da celebração popular, mas você sabia que nem sempre foi assim?
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Durante a idade média, quem reinava nas mesas durante as festas natalinas era o javali, ou melhor, a cabeça dele em conserva. Ela era servida com uma maçã na boca e decorada com ervas. Na época, as pessoas se reuniam para celebrar o banquete e cantavam a canção tradicional do Javali.
Foi apenas no ano de 1956 que um jovem de nome William Strickland trouxe para a Inglaterra seis perus dos Estados Unidos e os vendeu para a população local. A história não foi totalmente confirmada, mas na década de 1980, arqueólogos encontraram ossos de perus em Exeter, no sul da Inglaterra. Uma análise mais detalhada, revelou que esses restos estavam cercados de vidros e cerâmica, o que se sugere que os perus foram o prato em um banquete da nobreza.
Comer peru passou a ser considerado símbolo de riqueza e poder, portanto eram vendidos a preços altíssimos, o que não contribuiu para a popularização da ave de imediato. Foi apenas em 1920 que finalmente o peru teve redução de preço e pode ser consumido por uma maior parte da população, tonando-se o queridinho das ceias natalinas.
Muitos acreditam que no Brasil, a tradição vem dos Estados Unidos, já que lá é muito comum comer peru no dia de Ação de Graças, um feriado bastante popular que influenciou a nossa ceia.
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