Uma das teorias mais curiosas sobre Jesus sem dúvida é a do arqueólogo John Allegro que afirmou, em 1960, que o messias foi fruto de uma alucinação provocada por cogumelos. A base da teoria do estudioso britânico tem como fundamento os manuscritos do Mar Morto, no qual era especialista.

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As afirmações de John foram feitas durante a década de 1970. Para ele, Jesus não foi um homem real e o motivo está no fundo histórico, uma vez que foi considerado que a Bíblia é vista por muitos como um “conjunto de alegorias” e não como uma “descrição realista do que aconteceu no passado”. Por isso, abre-se uma vasta interpretação sobre as provas históricas a respeito do nascimento de Cristo.

Por que Jesus seria uma alucinação?

O dono da teoria de que Jesus seria uma alucinação foi um dos primeiros estudiosos a receber autorização para decifrar os textos antigos. Ao ter acesso ao Pergaminho de Cobre, o maior manuscrito que se tem conhecimento, Allegro acabou publicando dois livros sobre o assunto.

Neles, ele explorava a ideia de que o Cristianismo seria um “disfarce” para um culto sexual criado por pessoas que consumiam Amanita muscaria, um fungo com propriedades alucinógenas.

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É por conta disso que o arqueólogo sugere que Jesus pode ter sido uma metáfora. Ele argumentou também que o cristianismo primitivo foi criado a partir de um culto que registrou práticas xamânicas em textos do Novo Testamento e que os evangelistas teriam feito interpretações equivocadas na transcrição dos Evangelhos.

Seguindo essa lógica do estudioso, ele sugere que nunca teria existido um homem chamado “Jesus Cristo”, mas sim um culto de pessoas que usavam o cogumelo para ter experiências alucinógenas.

Um arqueólogo estudou vários manuscritos sobre Jesus e sugere que o messias não passou de uma alucinação Foto: Vecstock/Freepik

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