Em tempos de vírus que causam doenças mortais ou que deixam sequelas em muitos casos permanentes, já imaginou ter uma tinta protetora na parede da sua casa que ajuda no combate aos mosquitos da dengue? Foi essa a criação de uma conhecida empresa holandesa que fabrica tintas e com liderança de vendas no Brasil.
O ano de 2024 já é considerado por estar em curso a maior epidemia de dengue da história do Brasil.
A tinta citada, se trata de um verniz fosco incolor para paredes que forma uma película protetora e repele o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.
O verniz pode ser aplicado sob tipo de tinta na parede seca, seja nova ou antiga, sem alterar a decoração. Embora a substância seja branca, assim que seca, fica incolor.
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A empresa divulgou que testes em laboratório externo foram realizados e certificados. Os resultados indicaram que o produto oferece proteção contínua 24h por até 2 anos.
Testes
Em uma sala fechada, com o verniz em desenvolvimento, 250 fêmeas do mosquito foram soltas. Depois, a equipe verificou quantas delas vieram à queda, isto é, em quantas o efeito de repelência poderia ser atestado. "Não há como marcar os mosquitos, por isso precisávamos de um método que nos indicasse uma possível eficácia ou não. Os resultados foram promissores. Provamos uma eficácia de 90% de repelência", relata a executiva da empresa, Priscilla Itokawa.
Número de casos de dengue superam a média histórica
O Brasil registrou 3.289.639 casos prováveis de dengue e 1.385 óbitos pela doença somente em 2024. Tanto o número de casos quanto de mortes já é o maior desde o ano 2000, de acordo com a série histórica do Ministério da Saúde.
Entre homens e mulheres, a porcentagem de pessoas possivelmente infectadas é de 44,7% e 55,3%, respectivamente. A faixa etária com mais casos prováveis do vírus é a de 20 a 29 anos, sendo as mulheres as mais atingidas, com 335.576 registros.
O estado com mais casos prováveis da doença é Minas Gerais, com 1.027.733. Na sequência aparecem São Paulo, com 706.682, e Paraná, com 337.941.
Casos em Belém
O número de casos positivos para a dengue aumentou em comparação ao mesmo período do ano passado. Segundo o chefe da Divisão de Controle de Endemias (DCE) da Sesma, Alberto Rodrigues, no mesmo período em 2023 foram notificados 438 casos, sendo 187 confirmados. Em Belém, os três bairros com maior registro da doença são: Guamá, com 117 casos; Cremação com 69 e Pedreira com 66 casos registrados.
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