
O vinho é uma das bebidas mais antigas do mundo, sendo muito apreciado por diferentes civilizações. Pesquisas arqueologicas confirmam esse hábito milenar e mostram como os antigos conservavam a bebida de Baco.
Uma pesquisa publicada na revista científica Plos One mostra algumas evidências de como o vinho era produzido na Roma antiga. Segundo os cientistas, outras plantas eram adicionadas ao vinho para dar sabor à bebida, prática que era conhecida uma vez que foi descrita em alguns livros sobre o assunto.
O estudo também revelou pólen de outras plantas no fundo dos jarros, comprovando que a bebida recebia mais do que apenas uvas. A análise é bem similar a já descoberta pelos pesquisadores acerca de como os antigos judeus conservavam a bebida, utilizando baunilha para dar sabor ao vinho.
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Outra descoberta que chamou a atenção foi o fato de os jarros conterem sinais de carvão e resina proveniente de um pinheiro do sul da península itálica. Essa espécie de alcatrão era utilizada principalmente para selar e impermeabilizar a ânfora. Porém, o estudo mostra que o vinho também roubava um pouco dos aromas e sabores da mistura.
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram três ânforas romanas de 1.500 anos que foram retiradas de um depósito no fundo do mar encontrado em San Felice Circeo, uma pequena cidade a cerca de 100 quilômetros ao sul de Roma.
A pesquisa que foi liderada pela química Louise Chassouant utilizou métodos no campo florescente da arqueobotânica ( o estudo de restos de plantas) e foram capazes de determinar como os antigos romanos faziam vinho e quais elementos no processo de vinificação e conservação da bebida.
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