Árvore mais antiga do mundo é mais velha que pirâmides do Egito

Com impressionantes 4.800 anos, um pinheiro encontrado na Califórnia detém o título de árvore viva mais antiga do mundo, superando até a idade das pirâmides do Egito, que são muito mais recentes em comparação. Conhecida como Matusalém, em referência ao personagem bíblico que teria vivido 969 anos, a árvore é um exemplar da espécie bristlecone, que é famosa pela longevidade e pela capacidade de sobreviver mesmo em ambientes extremos.

Por décadas, acreditou-se que as sequoias gigantes detinham o título de árvores mais antigas do planeta. Porém, em 1953, uma pesquisa realizada na Floresta Nacional de Inyo, na Califórnia, revelou que os pinheiros bristlecone encontrados no local superavam as sequoias em idade.

O estudo foi conduzido por um pesquisador da Universidade do Arizona, que identificou árvores com mais de 4.000 anos, incluindo Matusalém. No entanto, a localização exata da árvore foi mantida em segredo pelo Serviço Florestal dos Estados Unidos até 2021. A decisão tinha como objetivo evitar danos causados por possíveis ações de vandalismo.

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O segredo da longevidade dos bristlecones da Califórnia

Embora a causa exata da longevidade do pinheiro bristlecone ainda não seja totalmente compreendida, algumas explicações têm ganhado força entre os cientistas. A principal delas é o crescimento extremamente lento da árvore, que avança apenas 2,5 cm a cada século. Esse ritmo reduzido resulta em uma madeira densa, que a torna mais resistente a pragas e doenças.

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Além disso, o ambiente árido e rochoso da Floresta Nacional de Inyo, combinado com o clima frio da região, cria um ambiente ideal para o desenvolvimento dos bristlecones. A ausência de outras plantas na área também impede a competição por recursos, favorecendo o crescimento exclusivo dessas árvores.