
A famosa tumba do faraó Tutancâmon foi descoberta há mais de um século no Egito e até hoje é considerada "a maior descoberta arqueológica da história", guardando muitos segredos e hábitos da antiguidade.
No ano de 1922, arqueólogos que integravam a equipe de escavação da Tumba do faraó morreram, gerando lendas de que o local guarda uma espécie de "maldição". Apesar disso, cientistas revelaram que a causa das mortes se deve ao Aspergillus flavus, um fungo comumente encontrado no solo, na vegetação, em matéria orgânica decomposta e em grãos armazenados com capacidades para sobreviver em ambientes desfavoráveis. Além disso, esse microorganismo pode sobreviver por milhares de anos.
Ao ser descoberta, a tumba de Tutancâmon estava praticamente intacta há mais de três mil anos. Esse fato gerou curiosidade entre os pesquisadores, gerando curiosidade no material utilizado para armazenar o corpo durante o sepultamento.
Durante o estudo, os cientistas encontraram 5,4 mil itens na câmara funerária, demorando dez anos para catalogar tudo. Nela, os arqueólogos encontraram joias, vestes, sandálias, roupas íntimas, brinquedos, tronos, utensílios, armas e outros objetos. Segundo a crença egípcia, os mortos carregam de volta tudo o que precisaram aqui na Terra para viver no plano espiritual.
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O que se descobriu na tumba do faraó?
Entre os objetos que mais chamaram a atenção, está a "máscara da morte". O ítem feito de ouro puro entrelaçado com lápis lazúli do Afeganistão, obsidiana (rocha constituída por um tipo de vidro vulcânico) e quartzo, tornou-se um símbolo icônico e referenciado inúmeras vezes na cultura como sinônimo do Egito Antigo.
Além dela, um adaga também foi encontrada no túmulo com uma lâmina de meteorito, o que segundo as análises pode ter sido usada para derreter o ferro. Para a época (Idade do Bronze), essa tecnologia era bem avançada.
Com a ajuda de tecnologia de sonagem, os arqueólogos descobriram que há uma espécie de vão na Tumba de Tutancâmon, que pode tanto estar oca quanto conter o copo mumificado da rainha Nefertiti, o que alguns acreditam ser a mãe do faraó.
A tumba possui duas entradas, uma em cada canto, que levam a salas nunca abertas por risco de danos à estrutura. Mesmo após um século da descoberta, mistérios ainda cercam o local.
Há também incertezas sobre a vida e o reinado de Tutancâmon, que subiu ao trono aos 10 anos e morreu aos 19. As causas de sua morte e os motivos para tentarem apagar seu nome da história egípcia permanecem desconhecidos.
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