
Um naufrágio de 2.000 anos atrás surpreendeu arqueólogos na costa de Antália, na Turquia. Após ter sido descoberto pelos pesquisadores, a cerâmica transportada pela embarcação continua bem preservada e oferece vestígios de como era o comércio no Mediterrâneo.
No naufrágio batizado de “Concha Cerâmica”, pratos, tigelas e ânforas estavam revestidos com argila úmida, o que preservou não apenas a estrutura, mas também as cores e gravações originais das peças. Este achado é pioneiro no campo da arqueologia subaquática, revelando detalhes inéditos do trabalho artesanal da época.
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Os artefatos foram encontrados exatamente no local onde foram colocados antes da partida, permitindo aos pesquisadores reconstruir as estratégias logísticas dos antigos comerciantes do Mediterrâneo. Foram identificados 25 tipos diferentes de cerâmica, o que oferece uma visão sem precedentes sobre a era helenística e as trocas econômicas da região.
Técnicas antigas de embalagem e conservação
A camada de argila crua utilizada pelos comerciantes funcionava como isolante natural, protegendo as peças contra a ação corrosiva do mar. Essa descoberta proporciona uma excelente oportunidade para estudar os conhecimentos avançados dos antigos comerciantes mediterrâneos sobre preservação e transporte de mercadorias frágeis.
O achado tem estimulado a Turquia a investir ainda mais em projetos como o Museu Mediterrâneo de Arqueologia Subaquática em Antália. Parte dos objetos será exibida nesse museu, junto com outras descobertas, e o sítio será aberto ao turismo de mergulho e ações educativas para valorizar o patrimônio histórico submerso.
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