Descubra como a música pode transformar seu Natal a dois

Conhecido por reuniões familiares, ceias fartas e agendas cheias, o Natal também pode ser um período propício para desacelerar e investir em momentos de conexão a dois. Longe do barulho e dos compromissos, a música surge como uma aliada para criar atmosfera, presença e intimidade durante o feriadão.

É nesse contexto que ganham espaço as chamadas sex playlists, seleções musicais pensadas para embalar momentos mais próximos entre casais. Embora o nome já circule há algum tempo nas plataformas de streaming, a proposta vai além de letras explícitas ou sons óbvios, como explica a DJ Scheila Santos.

Segundo ela, esse tipo de playlist pode ser facilmente adaptado a diferentes épocas do ano, inclusive ao Natal. “Uma música natalina também pode ser sensual. Tudo depende da atmosfera que ela cria”, afirma. Como exemplo, Scheila cita All I Want for Christmas Is You, de Mariah Carey, que pode ganhar um novo significado fora do contexto tradicional das festas.

“A música muda completamente a forma como a gente ocupa um espaço. Em momentos íntimos, isso faz toda a diferença, porque tira a gente do automático. No Natal, então, mais ainda. É uma época cheia de expectativas, compromissos e estímulos. A música vira quase um respiro”, explica a DJ.

Outro ponto destacado por Scheila é que não é necessário recorrer a canções com letras explícitas para criar o clima desejado. “O Natal já traz uma sensação de aconchego e afeto. Isso pode ser traduzido em batidas lounge, R&B suave, eletrônica mais leve ou versões menos tradicionais de clássicos.”

A ordem das músicas também faz diferença. Para a especialista, uma boa playlist deve ter começo, meio e fim: começar envolvendo, crescer aos poucos e, depois, desacelerar. “Isso muda tudo”, garante.

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Em um período marcado pelo excesso de estímulos e compromissos familiares, a trilha sonora pode funcionar como um convite à pausa e à reconexão. “Pense mais no momento do que na data. A música só precisa fazer sentido para quem está ali. Quando isso acontece, fica natural, íntimo, do jeito que deve ser”, conclui Scheila.