Um fenômeno, que pode prejudicar e muito a vida na Terra, tem preocupado os cientistas nos últimos tempos. Trata-se da inversão dos pólos magnéticos, que está próximo, mas que pode não ser concluído.

O caso foi assunto na revista científica norte-americana “Undark Magazine” que explica que, historicamente, é comum que os pólos magnéticos da Terra virem a cada 200 ou 300 mil anos, o que não tem acontecido há mais de 780 mil anos.

"Só temos os vestígios deixados nas rochas como pista, mas, com base neles, calculamos que levou mil anos para (ocorrer a) a última reversão completa. Então, mesmo se ela começasse hoje, ainda levaria um bom tempo", explicou o geofísico Phil Livermore.

Apesar da ‘demora’ da inversão, a preocupação é real já que regiões do planeta podem se tornar inabitáveis diante a radiação dos raios solares, dos raios cósmicos e os ultravioletas B, que não teriam problemas em penetrar a debilitada camada de ozônio.

Além disso, satélites de comunicação seriam atingidos, redes elétricas, aviões, sistemas bancários, meteorologia, operações militares e tecnologias à base de GPS deixariam de funcionar.

Os esforços agora se concentram em monitorar os movimentos do campo, já que o ferro fundido e o níquel têm sido drenados do núcleo, indicando que a atividade do campo está se preparando para virar. Como medida de proteção possível é a construção de mais satélites fortificados por radiação e a melhora dos que já estão operacionais.

(Com informações do UOL)

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