O Brasil é campeão mundial em ocorrência de raios – foram mais de 77,8 milhões de descargas elétricas nos últimos seis anos, segundo o levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

Em 2017, o INPE realizou um estudo que mostrou que o estado com maior densidade de raios (quantidade de raios por quilômetro quadrado por ano) é o Tocantins, com 17,1 raios por quilômetro quadrado. Na sequência aparecem Amazonas (15,8), Acre (15,8), Maranhão (13,3), Pará (12,4), Rondônia (11,4), Mato Grosso (11,1), Roraima (7,9), Piauí (7,7) e São Paulo (5,2).

O ranking das cinco primeiras capitais com maior densidade de raios por quilômetro quadrado por ano é: Rio Branco (30,13) Palmas (19,21), Manaus (18,93), São Luís (15,12), Belém (14,47) e São Paulo (13,26).

Mas, afinal, você sabe a real diferença entre raios, relâmpagos e trovões?

O relâmpago é o "evento completo", desde o "barulho" conhecido como trovão até o raio, que é quando a descarga elétrica sai da nuvem e toca o solo. Esse tipo de relâmpago é conhecido também por nuvem-solo (NS).

Os relâmpagos são caracterizados por intensas descargas elétricas com alguns quilômetros de extensão e que as vezes apresentam ramificações. Essas descargas elétricas são semelhantes às correntes elétricas que passam pelos fios das residências, como por exemplo, no chuveiro. No entanto, são milhares de vezes mais fortes.

Tão fortes que quando passam pela atmosfera, deslocam o ar e produzem um barulho intenso, que no caso, é o trovão. E por que vemos o relâmpago antes de ouvir o trovão? Porque a velocidade da luz é mais rápida que a do som.

(Com informações do Tempo Agora)

MAIS ACESSADAS