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RBATV 35 ANOS

Alanzinho Maniçoba: da reportagem até o sticker de WhatsApp

Alan Júnior Alves Ferreira, o "Alanzinho Maniçoba", ficou muito conhecido após dar uma entrevista a RBATV dando a origem a memes que viraram até figurinhas de WhatsApp

Imagem ilustrativa da notícia Alanzinho Maniçoba: da reportagem até o sticker de WhatsApp camera "Alanzinho Maniçoba" tinha uma extensa ficha policial. | Reprodução/RBATV

Em 35 anos de história, a RBA TV tem inúmeros momentos inesquecíveis e personagens que ganharam o dia-a-dia dos paraenses. Um deles viralizou tanto, que nos dias atuais é usado até como figurinha no WhatsApp.

Alan Júnior Alves Ferreira ficou muito conhecido após uma entrevista histórica a RBATV. Porém, a população o reconhece pelo apelido: Alanzinho Maniçoba. Em agosto de 2011, o rapaz com então 19 anos foi preso por porte e tráfico de drogas, mas liberado em seguida.

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Menos de 24 horas depois, ele foi preso novamente e encaminhado à delegacia de Icoaraci, após fazer reféns durante um assalto em um ônibus. Foi quando o repórter Isidoro Calixto o entrevistou durante a madrugada, dando origem a uma série de memes.

"Nós chegamos em Icoaraci 3 horas da manhã e ele já estava esperando o flagrante dele há mais de 6 horas. Ele estava cantando um rap dos Racionais MCs, eu olhei pra ele e resolvi conversar. Ele também tinha um monte de cortes, falava coisas meio sem sentido. Foi quando o vídeo viralizou e até hoje me perguntam 'foi você que entrevistou o Alanzinho Maniçoba?'", disse Calixto.

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Após ser solto e preso novamente, Alanzinho deu outra entrevista a RBA TV gerando mais memes. Quem o entrevistou dessa vez foi a repórter Erika Torres. Questionando o que tinha acontecido, Maniçoba respondeu: "Eles vivem atrás de mim, eu sou ladrão. Não querem me dar emprego, eu 'robo' os outros".

Em maio de 2012, Alanzinho Maniçoba foi morto no bairro do Bengui, em Belém. Testemunhas contaram que era por volta das 4 horas da manhã quando o assaltante levou 6 tiros, morrendo no local. Mesmo a polícia nunca tendo descoberto quem foram os autores do crime, trabalham com a possibilidade de um "acerto de contas".

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