
Um espetáculo genuinamente popular e regional conquistou os holofotes no último fim de semana. No sábado (13), a aparelhagem Rubi – A Nave do Som realizou uma apresentação inédita em cima de uma balsa, nas águas do rio em Bujaru, nordeste do Pará, e encantou o público com criatividade, autenticidade e, principalmente, pertencimento cultural.
A ação integrou a programação da tradicional festa Açaí Jet, um dos eventos mais aguardados da região. O momento mais marcante foi protagonizado pelo DJ Jean Apollo, que surpreendeu a multidão ao chegar ao local de rabeta — pequena embarcação usada na região — navegando pelo rio diretamente até o palco flutuante. A cena viralizou nas redes sociais, conquistando milhares de visualizações e comentários entusiasmados.
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Antes da entrada triunfal de Jean, o público já estava aquecido com a apresentação do DJ Darlan, que manteve a festa animada enquanto a estrutura da Rubi flutuava, ancorada no Cais de Arrimo.
Nas redes sociais, não demorou para surgirem comparações entre o espetáculo da aparelhagem e o aguardado show de Mariah Carey, previsto para ocorrer em Belém no dia 17 de setembro. "Mariah Carey, me desculpe… mas o show sobre as águas mais aguardado é esse”, brincou um internauta.
VEJA O MOMENTO:
Repercussão e valorização da cultura
A repercussão do evento reforça o poder simbólico das aparelhagens no Pará. Mais do que entretenimento, elas representam uma identidade coletiva, um movimento cultural enraizado nas comunidades locais, que transforma festas populares em experiências únicas. A Nave do Som, com sua estética futurista e som potente, é um dos ícones dessa tradição que desafia o tempo e os modismos.
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O sucesso do show flutuante evidencia uma pauta urgente: a necessidade de maior valorização e investimento na cultura popular paraense. Afinal, enquanto estrelas internacionais brilham por algumas horas, as aparelhagens continuam arrastando multidões por amor — e por pertencimento.
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