Os registros de violência contra crianças têm chocado a população paraense. Na semana passada, o caso da menina Ravyla, de 10 anos, deixou os moradores de Viseu, no Nordeste paraense, revoltados. O corpo da menina foi encontrado na última sexta-feira (25), em uma área de matagal. Ela desapareceu após sair para fazer compras para a família em uma feira próxima de sua casa.
Preso quarto envolvido na morte da menina Ravyla
Nesta quinta-feira (1º), outro caso envolvendo uma criança foi registrado no município de Cametá, nordeste paraense. O corpo de uma criança, que ainda não foi identificada, foi encontrado em uma mochila.
De acordo com o tenente Godin, do Batalhão de Polícia de Cametá, o corpo foi encontrado após uma denúncia. Na ocasião, foi informado que uma bolsa com ossos tinha sido desenterrada de um cemitério da cidade. Ao chegar no local, os policiais constataram que se tratava de restos mortais de uma criança.
O mesmo denunciante também relatou ter visto um homem enterrando a bolsa há cerca de dias, mas como a ossada comprova que a morte ocorreu há mais tempo que isso, o objetivo da polícia é saber se o mesmo teria matado a criança e se desfez dos restos mortais da vítima.
A Polícia Civil acionou o Instituto Médico Legal (IML) de Abaetetuba, cidade-polo da região do Baixo Amazonas, no Pará. Preliminarmente, a equipe do IML afirmou que os ossos são bem antigos. A partir disso, a polícia trabalha com a possibilidade de se tratar de uma sepultura violada. O próximo passo é descobrir qual a finalidade da ação.
O homem, que já foi identificado, está sendo procurado para prestar esclarecimentos sobre o caso.
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