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Carimbó pode ser declarado patrimônio cultural

O carimbó como patrimônio imaterial da cultura popular. É isso que os mestres do estilo no Pará aguardam ansiosamente há oito anos. E eles esperam festejar essa conquistar em breve, com a ajuda da opinião pública. Depois de tanto esperar por uma resposta

O carimbó como patrimônio imaterial da cultura popular. É isso que os mestres do estilo no Pará aguardam ansiosamente há oito anos. E eles esperam festejar essa conquistar em breve, com a ajuda da opinião pública. Depois de tanto esperar por uma resposta do pedido que fizeram ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), os mestres e as associações culturais se uniram e usaram o poder das redes sociais para mobilizar paraenses e simpatizantes da música e da cultura populares. Para isso, eles próprios aparecem em fotos com o mesmo apelo para que o pedido seja aprovado.

Mais de 100 mil pessoas foram alcançadas pelas publicações, que foram incontavelmente compartilhadas pela rede. O resultado foi que finalmente o instituto colocou o pedido em pauta para a reunião do conselho.

“As reuniões do conselho já haviam sido adiadas diversas vezes, foram prometidas para março, depois junho e até agosto, mas quando percebemos que o dossiê nem tinha chegado nas mãos dos conselheiros nacionais, vimos que o sonho de ter o carimbó como patrimônio imaterial da cultura popular cada vez mais distante. Decidimos tomar uma atitude e mostrar o quanto estávamos ansiosos por uma decisão e lançamos a campanha no Facebook. E não queríamos ficar só no virtual, estávamos já partindo para as ruas para reivindicar uma resposta”, diz Isaac Loureiro, presidente da Irmandade Carimbó São Benedito, de Santarém Novo, uma das associações que em 2006 formalizaram o pedido ao Iphan.

“Chegamos até a fazer um cortejo no último dia 11 de julho em Santarém Novo e outros arrastões estavam agendados para Curuçá e Salvaterra. Mas nossas reivindicações virtuais já deram resultado e recebemos o comunicado da superintendente do Iphan que nosso pedido entraria na pauta de setembro e que o dossiê já havia sido encaminhado para Brasília, exatamente após as postagens dos mestres”, comemora Isaac.

Para ele, a campanha nas mídias sociais foi fundamental para que o assunto entrasse em pauta. Apesar das poucas “curtidas” na página oficial da campanha no Facebook (pouco mais de 1,5 mil pessoas), foram mais de 400 compartilhamentos nas fotos dos mestres e as informações foram visualizadas por mais de 100 mil pessoas, segundo os dados administrativos da própria rede social. “Nós já tínhamos tido diversas reuniões, eu mesmo como um dos conselheiros nacionais de política cultural do Ministério da Cultura já havia levado esse pedido inúmeras vezes. Até sessão especial na Assembleia Legislativa nós fizemos, e depois descobrimos que sequer o dossiê havia sido encaminhado”, recorda Isaac.

LEIA MAIS:

Festa de carimbó

Iphan decidirá em setembro

(Diário do Pará)

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