Disgrace and Terror segue em turnê

Criada em 2001, a Disgrace and Terror nasceu com a proposta de fazer um thrash/death metal de qualidade em meio à diversidade sonora da capital. Com cinco CDs lançados, entre eles um demo, uma compilação e um split (álbum dividido com outra banda), a Disgrace and Terror já percorreu seis países europeus. Depois de abrir o show da Exodus, os integrantes partem para Bogotá, na Colômbia, para dar início à segunda turnê internacional com 18 apresentações que encerrarão apenas no dia 16 de novembro.

“Para nós é emocionante dividir o palco com a Exodus, porque foi uma banda que a gente cresceu ouvindo, é um privilégio ter essa oportunidade de tocar com eles aqui em nossa cidade”, comenta Roterdan Marinho, 40 anos, o “Rot”, vocalista e baixista da banda paraense.

Apesar de já terem realizado quatro turnês nacionais e de serem conhecidos no meio underground, Rot reconhece que é difícil sobreviver exclusivamente de música tocando o que se gosta. “Eu, por exemplo, sou funcionário público. Todo mundo tem trabalhos paralelos. A gente precisa programar nossas férias juntos para sair em turnê. Infelizmente, nossos shows ficam muito concentrados em eventos específicos, não dá para tocar todo final de semana em barzinho, por exemplo”, lamenta.

Apesar das dificuldades da carreira, Rot diz que o esforço é recompensado pelo prazer de tocar e pelo reconhecimento dos fãs. “É algo que a gente faz por amor, não tem outra explicação. O contato com a galera que gosta da gente, que curte o que a gente faz, nos motiva porque é uma relação muita estreita e de proximidade”, diz.

Sobre a turnê sul-americana, o vocalista explica que, além da Colômbia, a banda irá passar pelo Equador, Peru, Bolívia e retornará ao Brasil para fazer shows no Mato Grosso do Sul, Maranhão, Ceará até voltar ao Pará. “Estamos muitos satisfeitos com a turnê e felizes porque vamos ter a oportunidade de levar nosso trabalho para cada vez mais gente”, completa.

(Diário do Pará)