<p>Os bragantinos vivem hoje o ápice da 216ª Festividade de São Benedito, quando a marujada dança trajando saias vermelhas e a procissão sai pelas ruas, na maior demonstração de fé no município de Bragança.</p>
<p>Apesar da grande extensão do calendário de celebrações dedicadas ao santo, ocorrendo ao longo de toda esta semana, é hoje, 26 de dezembro, que há a maior concentração de devotos, turistas e jornalistas por metro quadrado, disputando cada espaço em uma colorida e animada homenagem. </p>
<p>Desde que o dia vem raiando, já se pode ver marujos e marujas vindos de todos os bairros em direção à igreja de São Benedito, edificação barroca localizada no largo homônimo, para a missa que inicia a programação, às 7h.</p>
<p>A igreja fica às margens do rio Caeté, compondo o principal cartão-postal urbano de Bragança, juntamente com o casario português disposto à orla da cidade.</p>
<p>Às 9h tem início à dança bicentenária no Teatro Museu da Marujada onde, durante o restante de manhã, a marujada dança ao ritmo do xote bragantino, da mazurca, do retumbão, do chorado, da valsa, da roda e da contradança, num sincretismo cultural que inclui elementos musicais trazidos da Europa e da África, construindo os pilares dessa manifestação introduzida pelos escravos.</p>
<p>Hoje é o dia também de vestir o traje principal. Durante os ensaios realizados nas noites dos dias pares - de 18 a 24 de dezembro -, as marujas usam saias estampadas e, no dia 25, quando se apresentam pela primeira vez ao público, elas usam saias azuis celestes, para celebrar o nascimento do Menino Jesus. Já a roupa vermelha usada no dia de São Benedito, padroeiro dos fundadores do evento, é para simbolizar a sangrenta escravidão. </p>
<p>(Diário do Pará)</p>
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