Um selo líteromusical criado para celebrar a Literatura, levando-a para outros suportes, como a música, o teatro, dança e o ambiente audiovisual. Essa é a premissa básica do projeto Versivox, desenvolvido pelo poeta Carlos Correia Santos. A ideia simples e que foge do lugar comum agora contribui na construção da primeira edição do Mural Cultural, evento promovido hoje, às 20h, com realização do grupo RBA e patrocínio Vale, na continuidade das programações do aniversário de 399 anos de Belém.

O encontro ocorre no Teatro Cláudio Barradas e mistura no mesmo palco teatro, a dança e a presença de convidados especialistas em literatura.

Já na entrada, o público será recepcionado com 12 imagens de fotógrafos paraenses, entre eles os fotojornalistas do DIÁRIO Bruno Carachesti, Marcelo Lélis, Rogério Uchoa e Wagner Almeida, com curadoria do editor Octavio Cardoso. A temática da exposição é a mesma do pop sarau: os aspectos da cidade, como a chuva, as ruas, as pessoas, a orla e cartões-postais. 

Já em cena, alternando entre uma forma de linguagem e outra, o objetivo é mostrar como romances e crônicas produzidos em Belém desde seus primeiros anos de fundação contaram detalhes de sua geografia, clima, costumes, culinária e tantos outros aspectos até chegar à Belém contemporânea de autores como Max Martins e Juraci Siqueira.As bases musicais, experimentos cênicos e audiovisuais foram criados para emoldurar as obras literárias, dar mais valor e colorido às letras.

Mostra a arte literária de forma dinâmica, viva e acessível. “Somos trovadores contemporâneos”, diz Carlos Correia. Ao todo serão cinco números regados a violões, rabecas, percussões e muitos outros instrumentos.

Após cada número, um momento será dedicado a debates com três convidados: Elias Pinto, Sheila Maués e Paulo Nunes. Eles poderão acrescentar ao espetáculo curiosidades sobre a forma que cada autor retratou Belém e mesmo citar outros autores relacionados.

LEIA INDA:

Açaí e outros costumes 

(Diário do Pará)

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