Fraternidade remonta aos faraós

A organização é considerada a mais antiga fraternidade do mundo, sendo o prolongamento da fraternidade criada pelo Faraó Tutmés III em 1503 a.C. e que se destinava a estudar, experimentar e praticar os mais altos princípios da natureza, do homem e do universo, em contraste com as crenças supersticiosas que estavam difundidas entre o povo da época.

A Escola do Faraó Tutmés III se aperfeiçoou sob a gestão de seu neto, o Faraó Akhenaton, 1353 a.C., considerado o primeiro Grande Mestre tradicional da Ordem Rosacruz, por ter aprofundado seu sistema de leis, princípios filosóficos e ritualísticos. É a partir da data geral do reinado deste faraó que se conta o Ano Rosacruz, daí porque o ano é de 3.368.

Akhenaton é considerado pelos historiadores modernos como o primeiro ser humano a pregar a existência de um só Deus no Universo, em contraste ao politeísmo da época. É reconhecido, portanto, como o fundador do monoteísmo.

Ele também revolucionou a cultura, a ciência e as artes do Egito durante seu reinado. Desde Akhenaton, a Ordem Rosacruz se desenvolveu, expandindo-se para a Ásia e Europa.

Em 1915, a Organização foi reativada na América do Norte, a partir da França, adotando o nome de Amorc. “No Brasil, a ordem começou em 1956 e a loja de Belém é uma das mais antigas do país, junto com a de São Paulo”, orgulha-se Hélio.

Qualquer pessoa pode participar da fraternidade, mas para isso deve se submeter à avaliação dos membros. “Inicialmente você precisa fazer um experimento de se aproximar do seu eu interior, ficando isolado em um período de relaxamento, que nós chamamos de harmonização cósmica.

Depois a pessoa preenche uma proposta que vai ser avaliada em função dos objetivos que tem para entrar. Nós estudamos muito e as pessoas vão evoluindo em graus, por isso é importante gostar da leitura. Além disso, nossos encontros buscam a socialização dos membros”, finaliza o Grande Mestre.

(Diário do Pará)