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Cultura paraense perde Chico Braga

Com mais de 60 anos, Chico Braga, o mestre do carimbó de Maiandeua, a Ilha de Algodoal, sofreu um infarto nesta segunda-feira, 7 de setembro, e foi encontrado já sem vida por volta de 14h. Na noite anterior, Francisco Paulo Monteiro Braga teria feito uma

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Com mais de 60 anos, Chico Braga, o mestre do carimbó de Maiandeua, a Ilha de Algodoal, sofreu um infarto nesta segunda-feira, 7 de setembro, e foi encontrado já sem vida por volta de 14h. Na noite anterior, Francisco Paulo Monteiro Braga teria feito uma larga apresentação no Mupéua, bar conhecido da ilha, localizado na Praia da Princesa. Artistas e produtores culturais da capital paraense foram comunicados da morte e a notícia começou a circular pelas redes sociais.

O músico foi reconhecido tardiamente e gravou seu primeiro CD em 2011. Também foi tema de documentário, lançado em abril deste ano. “Mestres Praianos do Carimbó de Maiandeua”, de Arthur Arias Dutra, foi lançado com exibições em Algodoal, registrando os principais mestres do carimbó, com destaque para Chico Braga, que era a principal referência cultural da região e influenciou gerações. No filme, ele dá exemplos de sabedoria popular, de geografia da ilha e de tradições culturais como manutenção da população tradicional.

“Tribo de Maiandeua” foi o nome dado ao CD do mestre, que fez parte do box “Casarão”, que ainda abrigava trabalhos de artistas vinculados ao coletivo Casarão Cultural Floresta Sonora, como Juca Culatra e os Piranhas Negras, Calibre, Strobo e Metaleiras da Amazônia.

O disco foi produzido pelo músico Léo Chermont, assumido admirador do mestre, compositor, músico e fabricante de instrumentos. Chermont considerava Chico um “artista marginal” e passou três anos para convencê-lo de gravar o álbum em estúdio.

Nascido no município de Magalhães Barata, Chico Braga mudou-se para Algodoal há mais de 40 anos, onde vivia como pescador.

(Gustavo Aguiar/Diário do Pará)

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