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DIÁRIO encarta livro de colorir com cenas de Belém

O DIÁRIO prepara mais uma homenagem aos 400 anos de Belém, uma nova edição do livro de colorir ilustrado pelo artista paraense Filipe Almeida. Encartado na edição do próximo dia 24, com patrocínio do Banco da Amazônia, Boulevard Shopping, Claro e Hapvida,

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O DIÁRIO prepara mais uma homenagem aos 400 anos de Belém, uma nova edição do livro de colorir ilustrado pelo artista paraense Filipe Almeida. Encartado na edição do próximo dia 24, com patrocínio do Banco da Amazônia, Boulevard Shopping, Claro e Hapvida, este será um presente para
os leitores.

A publicação se destaca por celebrar diversos elementos que fazem parte da cultura da cidade, desde a gastronomia até sua arquitetura e manifestações populares. São 18 ilustrações que refletem ainda o olhar do próprio artista sobre Belém. “Eu e minha família somos da periferia de Belém, então o livro tem essa relação mais abrangente com a cidade, que inclui coisas como as vendas de açaí, os barcos popopô e as aparelhagens”, destaca o artista. A seguir, você confere esses e outros elementos que também estarão presentes no livro e que fazem parte do cotidiano dessa grande
capital amazônica:

Carimbó

A mais extraordinária manifestação artística dos paraenses foi criada pelos índios Tupinambá, que davam a ela um andamento monótono, típico da maioria das danças indígenas. O batuque mais vibrante teria vindo dos escravos africanos, que assim contagiavam até mesmo os colonizadores portugueses, que aceitavam essas manifestações e, excepcionalmente, participavam dela. Por isso, em sua coreografia, o carimbó chega a apresentar alguns movimentos das danças lusitanas. Essa manifestação cultural foi tombada em 2015 como patrimônio imaterial brasileiro.

Venda de Açaí

Hoje existem locais especializados na venda do açaí, com ar refrigerado e serviço de entrega, uma adequação à metrópole que quer se sofisticar, mas permanece no imaginário popular aquela pequena venda, de madeira, com sua bandeira vermelha, às vezes com um paneiro e uma lâmpada para sinalizar à noite – tudo isso ainda muito comum na periferia da cidade. Na tabela de preço, o “normal”, o “médio” e o “grosso”. Como alimento símbolo de Belém, o açaí ainda traz esses elementos, que acabam fazendo parte da cultura popular paraense.

Barco Popopô

Da ilha para a cidade, da cidade para a ilha, “popopô”. As pequenas embarcações típicas dos rios da Amazônia são conhecidas pelo barulho característico que chega a lhe dar nome – são os barquinhos popopô. É neles que se transportam açaí, frutas, peixes e tantas outras mercadorias das ilhas para a capital paraense. E muita gente também, pois é só assim que muitos paraenses chegam a algumas ilhas, como Cotijuba e Algodoal. Impossível admirar a Baía de Guajará a partir da orla belenense sem que um deles passe fazendo
seu “popopô”.

Relógio do Ver-o-Peso

Mesmo que em Belém se diga popularmente que só existem duas estações do ano – a que chove todo dia e a que chove o dia todo –, o relógio que decora a Praça Siqueira Campos desde a década de 1930 foi encomendado aos ingleses com recomendações específicas, incluindo quatro medalhões simbolizando as quatro estações do ano, todas escritas em italiano. Instalado no alto de uma torre de ferro de doze metros de altura, sua decoração ainda inclui os pontos cardeais. É tão imponente que chega a tomar para si o nome da praça, mais conhecida entre os belenenses como a “Praça do Relógio”.

Brinquedos de Miriti

Feitos de uma fibra leve da palmeira também conhecida como buriti e chamada por alguns como “isopor da Amazônia”, os brinquedos de miriti ganharam ainda mais destaque como elemento cultural do Pará após sua associação ao Círio de Nazaré e exportação como artesanato exclusivo paraense. Por isso, apesar de ter como polo Abaetetuba, eles também ganharam o imaginário belenense, cidade que os recebe como mais um elemento do Círio, da infância de crianças que se encantam pelo colorido e a diversidade de brinquedos – carrinhos, o “tec-tec”, os namorados, barquinhos e muitos outros.

Aparelhagens

Difícil descrever, para quem não é paraense, uma festa de aparelhagem. Elas começaram como os “sonoros”, grandes estruturas de som, muitas vezes personalizadas/montadas pelos próprios paraenses, para tocar em casas de show e festas pelo interior do Estado. O ritmo, tudo o que desse uma boa batida ou servisse para dançar a noite toda – da lambada ao tecnobrega. Até hoje elas lotam e apresentam novos artistas paraenses. Os DJs ganham destaque como celebridades e as aparelhagens em si também. Entre as mais recentes estão as do tipo “Carroça da Saudade”, que resgatam bregas das décadas de 1980 e 1990 e outros ritmos ainda mais antigos e que faziam sucesso nos “bailes da saudade”

(Lais Azevedo/Diário do Pará)

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