Diferente de muitas letras e músicas de funk que já foram alvos de críticas por serem consideradas machistas e humilhantes para as minorias, o clipe de “Fiscal”, do cantor MC Queer, coloca a representatividade LGBT em primeiro plano. A produção foi lançada nesta segunda-feira (23).

O MC usa as letras do funk para dar voz a minorias como gays, lésbicas e trans. Em “Fiscal”, o cantor usa o refrão “tem que ser macho pra c$@#%$* pra poder dar o próprio c*” e convida para participar do clipe diversas personalidades LGBT como Leona Vingativa, Lia Clark, Fefito, Gabe Simas, Nana Rude, MC Linn da Quebrada e Diva Depressão.

O clipe, que já atingiu o topo da parada viral do Spotify e tem direção de Fernanda Weinfeld, aborda a temática da comunidade LGBT em todos os detalhes: as lâmpadas fluorescentes destruídas pelo cenário, por exemplo, faz referência ao caso da agressão sofrida por um garoto, em 2010. Os acusados utilizaram lâmpadas para atacá-lo na avenida Paulista.

Toda a renda obtida com o single será totalmente revertida para projetos sociais ligados à causa LGBT.

(Com informações do Papel Pop)

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