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Vera Castro: meio século dedicado ao jornalismo

A jornalista Vera Castro tem muito para contar. Ao longo de 50 anos dedicados à profissão, seu nome se tornou referência como fonte de informação na coluna que assina às quintas-feiras e domingos no DIÁRIO. A cada semana, Vera mantém viva na lembrança a r

A jornalista Vera Castro tem muito para contar. Ao longo de 50 anos dedicados à profissão, seu nome se tornou referência como fonte de informação na coluna que assina às quintas-feiras e domingos no DIÁRIO. A cada semana, Vera mantém viva na lembrança a recomendação dos colegas que primeiro a acolheram na função, ainda na rádio Guajará: registrar a sociedade paraense, mas sempre também com foco na notícia, no debate sobre as dificuldades e as melhorias necessárias para as cidades do Pará, em especial de Belém. Toda essa trajetória pode ser conhecida no livro “Vera Castro: 50 anos de jornalismo paraense”, que Vera lança na terça-feira, 29, em um sarau n’A Fábrica, com exposição de fotografias de Walda Marques, Luiz Braga e Reinaldo Silva Jr, além de obras de Aberto Nicolau da Costa, e de música instrumental.

“Na verdade eu jamais pensei em fazer algo assim porque não é do meu feitio estar badalando o que eu faço ou não, mas o Leonardo (Leonardo Santos, produtor cultural, filho de Vera) teve a ideia de conversar com o Mauro Bonna (um dos responsáveis pelas editoras Verde e Guia) para lançar essa biografia”, conta Vera, adiantando que após o lançamento o livro deve ser vendido em bancas de revistas e livrarias.

Durante dois meses, Vera recebeu em sua casa o jornalista Guilherme Barra, que fez entrevistas e foi puxando a memória da colunista sobre os fatos mais relevantes nesses 50 anos de carreira. “Lógico que não dá para lembrar de tudo, porque é muito tempo. Comecei na Rádio Guajará, para onde fui atendendo a um convite de um colega que trabalhava lá, o Sérgio Cunha, já falecido. A rádio tinha um programa social que sempre foi apresentado por mulheres. A pessoa que estava no momento, que não recordo, ia se ausentar e o Sérgio me convidou. Um bom tempo depois é que veio o jornal”, relembra Vera, que na última quinta-feira recebeu da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) um prêmio especial.

COLUNISTA

Foram dois meses de treinos no microfone, lendo notícias durante a “Voz do Brasil” para ganhar o desembaraço necessário à nova missão. “Eu não sei nem por que ele me convidou. Eu não tinha cancha nenhuma, não sabia o que era uma coluna social em rádio, mas aceitei o desafio e fui me acostumando. Foram quase três anos de uma experiência muito gostosa, sobretudo porque os colegas da rádio me ajudaram muito”.

Desde então, nunca mais deixou o trabalho, e diz que procura fazer valer o espaço reservado a ela. “A coluna social é uma vitrine para os eventos, mas não pode única e exclusivamente se pautar em assuntos socais. A cidade tem inúmeras informações favoráveis e desfavoráveis para comentar e procuro usar o meu espaço da melhor maneira possível, porque é um espaço muito caro e não dá para brincar”, diz.

Entre as notícias que Vera registrou que a deixaram emocionada, está o nascimento do primeiro bebê de proveta e as melhorias na Catedral Metropolitana. “Lancei uma campanha e hoje a igreja é um monumento muito bem cuidado pelo cônego Gonçalo. Também durante o Círio, sempre procuro focar nas novidades e antecipar informação ao leitor”.

Vera acumulou fontes seguras que a procuram com informação, mas ela continua trabalhando da mesma forma que no começo, sem assistentes para apurar notícias. A contrapartida? Para ela, é o carinho e o reconhecimento de quem a lê. “É um negócio interessante, a relação com as pessoas sempre me emociona. Às vezes eu estou andando ou saindo de algum lugar e escuto me chamarem e não sei com quem falei. Pessoas que me conhecem e eu não as conheço dizem que gostam de mim. O encontro com as pessoas que não conheço vale muito mais que um título, que um presente, a receptividade em todas as classes, encontrar uma pessoa que te oferece uma palavra, um gesto, um carinho”, conta a jornalista.

O que ainda falta? Vera diz que gostaria de dar uma notícia que ainda não conseguiu: “A notícia que eu queria poder publicar é que Belém se tornou um exemplo como cidade, tanto no aspecto cultural, social, político, de saúde, para todas a cidades brasileiras, porque no momento a cidade está muito a desejar”, finaliza.

(Diário do Pará)

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