Com mais de 70 rótulos à disposição do público, ocorre hoje a edição paraense do “Grand Tasting”, maior evento de degustação de vinhos do país. Ele é promovido pela rede de lojas Grand Cru em diferentes capitais, chegando pela primeira vez a Belém. Quem comprar o passaporte para o evento, que será das 18h às 22h, no One Hall, terá a oportunidade de passear pelos sabores e aromas das mais conhecidas vinícolas do mundo. A programação reserva ainda lançamentos de novos vinhos e a presença de enólogos, produtores entre outros profissionais da área. “A seleção de vinhos do evento atende a todos os gostos, representando o pluralismo que faz parte do mundo do vinho, com a representatividade das uvas mais conhecidas. É um evento que abarca vários estilos e gostos mostrando também que esse é um mundo dinâmico, você nunca termina de conhecer. É um hábito e um hobby que você leva para toda a vida”, destaca Rodrigo Aguilera, sócio da Gran Cru Belém. Com um guia e uma taça em mãos, os visitantes poderão degustar a seleção que inclui espumantes, brancos e tintos de todos os grandes produtores que atendem ao país, vindos de famosas regiões da Europa e da Oceania, assim como produtores mais modernos, da Argentina e do Chile. “A gente se depara com pessoas que afirmam ‘gosto de vinho, mas não sei beber’. Quando alguém fala isso é um pouco porque não consegue identificar qual estilo de vinho o agrada. Lá (no Grand Tasting), a pessoa pode descobrir isso, criar sua cartela de rótulos favoritos. A partir daí, esse universo se torna até mais interessante”, garante Mayara Hamad, sócia de Rodrigo na Grand Cru Belém.  Rodrigo destaca alguns produtores por onde os iniciantes no mundo do vinho podem ter boas experiências nestes diferentes estilos e regiões produtoras. Entre os nacionais, está a vinícola Cave Geisse, do Rio Grande Sul, que tem surpreendido os enólogos com seus espumantes feitos de Chardonnay e Pinot Noir. A fama da vinícola tem inclusive alcançado o mercado internacional. O enólogo destaca ainda a região vinícola da Nova Zelândia, pouco conhecida e que, segundo ele, “já caiu no gosto dos brasileiros”. Seus produtores começaram na década de 1980 com vinhos das uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay. Entre os rótulos, Rodrigo cita o vinho branco Saint Clair. Dos italianos, ele indica aos visitantes conhecer os vinhos da região do Pie Mont, assim como o Ricossa e o da tradicional vinícola da toscana Allegrini. Esta última é das mais premiadas do mundo, com vinhos feitos exclusivamente a partir das uvas da região: Corvina Veronese, Rondinella e Oseleta. Dentre os nomes importantes da América do Sul, ele recomenda Zorzal e Zuccardi, além da chilena Leyda, uma pioneira no plantio de uvas de clima frio no Chile, com produção a apenas quatro quilômetros da costa do Oceano Pacífico trazendo para as uvas características de frescor e mineralidade únicas. Para Rodrigo, a presença da Gran Cru em Belém nos últimos 10 anos tem colaborado em muito para que mais pessoas passem a realmente conhecer esse universo e aprimorar o paladar. “A cada ano que passa as pessoas estão aderindo ao hábito por diversos motivos – por estar viajando mais, cozinhando em casa para os amigos, pelos benefícios para a saúde quando o consumo é com moderação. Aumentou também o respeito que eles têm pelo nosso trabalho, essa insistência em acreditar na ideia de beber bons vinhos em uma região quente, onde não há essa tradição”, diz. Aproveite Grand Tasting – Edição BelémQuando: Hoje, das 18h às 22hOnde: One Hall (Benjamin Constant, 303 – Reduto)Quanto: R$ 249, à venda na Grand Cru (Av. Braz de Aguiar, 50 – Nazaré)Informações: (91) 3212-7002 (Lais Azevedo/Diário do Pará)

MAIS ACESSADAS