O vazamento de petróleo na costa central do Peru foi o maior ecocídio da história do país sulamericano. As palavras são do presidente peruano, Pedro Castillo, condenando a empresa espanhola Repsol pelo desastre, ocorrido quando um navio-tanque descarregava o petróleo nos oleodutos de La Pampilla.
O presidente peruano assinou um decreto na quinta-feira (20), declarando emergência climática após o enorme vazamento atingir 21 praias da região.
O acidente foi causado por ondas geradas pela erupção de um vulcão submarino em Tonga, um arquipélago no Oceano Pacífico, a quase 10 mil km de distância. Duas peruanas morreram afogadas nas ondas que atingiram o país no sábado (15).
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, há uma investigação em andamento sobre o caso e a multa pode chegar a US$ 34,5 milhões (R$ 187 milhões).
Com o decreto de emergência climática, o governo do Peru diz querer renovar seus compromissos com o Acordo de Paris e fortalecer seus objetivos para mitigar o aquecimento global.
A Repsol detalhou as medidas que têm sido tomadas para conter o vazamento em um comunicado divulgado na quinta-feira (20). Mais de 2.500 barreiras de contenção foram instaladas e uma equipe de mergulhadores foi designada para averiguar os danos subaquáticos, enquanto dez embarcações com brigadas de 50 pessoas fazem a recuperação do petróleo despejado no mar.
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