Comum em animais, a leishmaniose é uma doença silenciosa e muito perigosa para os humanos, que se não for tratada corretamente, em alguns casos pode levar a morte. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Pará (Sespa), em 2020, foram registrados mais de três mil casos de pessoas infectadas no estado. 

Para conscientizar a população sobre a enfermidade, o Hospital Regional do Sudeste do Pará - Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, vem promovendo palestras educativas com alertas sobre os riscos e também sobre os cuidados para evitar a doença. 

A iniciativa do Hospital Regional, unidade que pertence ao Governo do Pará, e gerenciada pela entidade filantrópica Pró-Saúde, faz parte do projeto “Espera Humanizada” da Comissão de Humanização do hospital, que por meio de equipe multidisciplinar, dissemina informações sobre assuntos relacionados a saúde e bem-estar. 

O Hospital Regional de Marabá, vem realizando palestras de conscientização para alerta sobre os perigos da Leishmaniose
📷 O Hospital Regional de Marabá, vem realizando palestras de conscientização para alerta sobre os perigos da Leishmaniose |Reprodução HRSP

Na ação, a equipe percorre os corredores e unidades de internação do hospital, alertando sobre a importância da prevenção, dos cuidados e do diagnóstico precoce da leishmaniose, que segundo a Sespa já registrou mais de 1.200 casos no primeiro semestre de 2021.

SINTOMAS E TRATAMENTO 

A leishmania tegumentar tem como principais sintomas a presença de nódulos e feridas pelo corpo, o aparecimento de úlceras na pele e nas mucosas das vias aéreas superiores. 

Já visceral, a forma mais grave da doença, apresenta sintomas como febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular e anemia. 

De acordo com o médico Cassiano Barbosa, diretor técnico do Hospital Regional, o diagnóstico da doença é realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, e seu tratamento é feito à base de medicamentos indicados pelo médico. 

"Se a doença for diagnosticada precocemente e receber um tratamento adequado, ela tem cura. Por isso é fundamental ficarmos atento aos sintomas e sempre procura um especialista em caso de suspeitas da doença", ressaltou.

O Phlebotomus pappatasi, conhecido como "mosquito palha" é o transmissor da leishmaniose Foto: Reprodução

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