Recentemente em Imagens captadas pela Agência Espacial Europeia um fenômeno descoberto pela sonda ExoMars Trace Gas Orbiter, da Agência Espacial Europeia (ESA), revelou uma série de formações na superfície de Marte que, à primeira vista, se assemelham a um grupo de aranhas.

No entanto, a agência explicou que não há aranhas em Marte. ''A luz solar transforma em gás o gelo de dióxido de carbono que está na base dessa cobertura, o que faz com que se acumule e rompa as placas de gelo superiores. O gás se libera na primavera marciana, arrastando matéria de coloração escura para a superfície e rompendo as camadas de gelo de até um metro de espessura", explicou a ESA.

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Ou seja, com o calor do sol, o gelo se transforma em gás, rompendo a cobertura e formando padrões que lembram aracnídeos. Segundo estudos, as formações podem ter origem em impactos de corpos celestes e acúmulo de magma.

O fenômeno da pareidolia, que leva à interpretação de padrões familiares como imagens reconhecíveis, explica a percepção das “aranhas marcianas”. Essa tendência humana de encontrar formas conhecidas em estímulos ambíguos já gerou outras interpretações curiosas em objetos celestes, como a “cara de urso” em Marte e a “cabana misteriosa” na Lua.

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