Superintendente Federal visitará Marabá nesta quarta-feira 

De 1º de novembro a 28 de fevereiro acontece o período da Piracema, um fenômeno que ocorre com diversas espécies de peixes ao redor do mundo, sendo uma importante estratégia reprodutiva. A palavra piracema vem do tupi e significa “subida do peixe”. O processo recebe esse nome, porque, todos os anos, algumas espécies de peixes nadam rio acima em busca de locais adequados para reprodução e alimentação.

A piracema garante que o peixe complete seu ciclo de vida e dê continuidade à sua espécie. Quando o fenômeno é interrompido de alguma forma, a reprodução é prejudicada, pois a interrupção interfere no desenvolvimento das gônadas, na maturação dos gametas e na desova.

Nesse período, os pescadores artesanais não podem pescar e estão aptos a receber o Seguro Defeso, serviço que permite ao pescador profissional artesanal solicitar ao INSS o pagamento do benefício de Seguro-Desemprego do Pescador Artesanal durante o período de defeso, ou seja, quando fica impedido de pescar em razão da necessidade de preservação das espécies.

Uma das preocupações dos pescadores é a demora na liberação da primeira parcela do pagamento que costuma sair em 30 ou mais dias, segundo Edivaldo Ribeiro da Cruz, presidente da Associação de Pescadores da Colônia Z-30 em Marabá.

Para tratar deste e de outros importantes assuntos relacionados ao setor pesqueiro, estará em Marabá nesta quarta-feira (10), o Superintendência Federal de Agricultura no Pará Rildo Pessôa.

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A pauta principal da visita é atender a uma demanda das colônias de pescadores da região, quando a um posto de atendimento da superintendência referente aos pescadores. Ele vai se reunir as 10h da manhã na Colônia Z-30 no bairro Santa Rosa com pescadores e associados das diversas colônias da região.

De acordo com Fábio Oliveira, coordenador da regional da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, Sedap em Carajás, a visita do superintendente deve dar andamento a diversas pautas dos pescadores da região. "Falei com ele por telefone e ele vai explicar o porque ainda não foi liberado o seguro defeso, além de frisar a vinda de um posto de atendimento da superintendência aqui em Marabá", explicou.