A sucuri é uma espécie de serpente encontrada tipicamente na região amazônica e não é incomum relatos de acidentes envolvendo o animal. Com um gosto peculiar, a serpente não possui veneno e nem presas, entretanto sua mordida é tão forte que chega a perfurar a pele ou o couro da presa. O intuito da mordida é segurar o que ela considera como refeição para a ação posterior: se enrolar completamente no corpo da vítima e esmagá-la até morte. O "abraço" é tão forte que chega a quebrar os ossos do que ela escolher como comida, animais que variam de tamanho conforme fome e a capacidade de digestão do réptil em ataque.
A espécie habita principalmente a beira d’água de rios e igarapés. A alimentação de sucuri é essencialmente carnívora, por isso, come peixes e rãs. E não é raro ver uma sucuri caçando animais que vão beber à margem dos corpos d’água, como capivaras, antas e veados.
Ela também chega a pegar jacarés, matando-os por constrição. Algumas vezes, em busca de alimentação, a sucuri pode invadir fazendas ou casas para predar galinhas e outros animais de estimação. As maiores são capazes de engolir um bezerro, mas não um boi adulto.
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Com as cheias dos rios Tocantins e Itacaiúnas em Marabá, o habitat natural de alguns animais, como as cobras, acabaram sendo inundados fazendo com o que alguns migrassem para bem próximos às áreas urbanas.
Uma dessas situações aconteceu na tarde desta quarta-feira (19) em Marabá no sudeste paraense. Um vídeo gravado em celular mostra o momento em que uma sucuri ataca um senhor idoso e os vizinhos da área tentam arrancar o homem do abraço fatal da cobra. O fato aconteceu na região da Transmangueira no bairro Santa Rosa, um dos afetados pela cheia em Marabá.
No vídeo é possível ver a preocupação de pessoas com o homem. No intuito de salvar o idoso da situação perigosa, um homem começa a serrar a cabeça do animal enquanto outro segura a cobra. Por sorte a serpente não chegou a completar o seu abraço fatal, soltando imediatamente a perna do homem assim que os companheiros começam a serrar a cabeça do animal. "Enrolou no joelho", disse o senhor aliviado com a soltura do animal.
Outro homem declara no vídeo que já havia a cortado com a "enxó", material utilizado por carpinteiros.
Apesar da ação dos homens, a recomendação do Corpo de Bombeiros é acionar a entidade para fazer o resgate da vítima e do animal. Em caso de acidentes, como picadas em pessoas ou em animais, a orientação é procurar com urgência o atendimento médico hospitalar.
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