A cheia dos rios Tocantins e Itacaiúnas, em Marabá, sudeste do estado, é considerada a maior enchente dos últimos 20 anos no município. Ao menos 4.097 famílias residentes na cidade já foram afetadas.
Destas 738 estão em abrigos, 2.276 famílias desalojadas em casas de familiares ou aluguel, 418 famílias ilhadas e 465 famílias ribeirinhas.
Nesta quinta-feira (20), o nível do Tocantins recuou um pouco. De acordo com o Boletim da Defesa Civil Municipal, o rio chegou ontem (19), a marca dos 13,09 metros, mas hoje amanheceu com 13,07, recuando dois centímetros.
Apesar disso, o trabalho da Defesa Civil não para. Hoje estão programadas 375 mudanças de famílias atingidas pela cheia dos rios. Marabá conta com 20 abrigos oficiais da prefeitura e dois não-oficiais.
Quase todos os itens de primeira necessidade foram fornecidos pelo governo estadual, que está cadastrando as famílias de Marabá atingidas pelas enchentes para repassar, a cada uma delas, um auxílio emergencial equivalente a um salário mínimo (R$ 1.212,00), liberado em uma única parcela.
Hidrelétricas
Além de Marabá, outras sete cidades paraenses atingidas por chuvas intensas já tinham decretado situação de emergência. São elas: Aveiro, Bom Jesus do Tocantins, Itupiranga, Pau D'Arco, Rurópolis, São João do Araguaia e Trairão.
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Segundo a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a atual cheia na Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins é a maior dos últimos 20 anos, devido ao grande volume de chuvas. Só nos primeiros 15 dias deste ano, a precipitação pluviométrica sobre o estado já superava 80% de volume esperado para todo o mês. E a previsão do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) é que continue chovendo por pelo menos mais duas semanas - ainda que não tão intensamente, mas o suficiente para manter as vazões dos rios acima do habitual.
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