As famílias que foram afetadas pelas cheias dos rios Tocantins e Itacaiúnas em Marabá e ainda não fizeram os cadastros para o "Programa Recomeçar", devem aguardar uma definição específica que deve ser divulgada pelo Governo do Estado do Pará. A informação foi repassada pelo Major Felipe Galúcio, comandante do 5º Grupamento Bombeiro Militar de Marabá e coordenador da Defesa Civil Estadual.
"É preciso aguardar uma direção do Governo do Estado através da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Corpo de Bombeiros. Estamos finalizando nesta quarta-feira (2) o cadastro das primeiras famílias, totalizando mais de 4 mil que irão receber o benefício e estamos montando uma estratégia que seja viável, executada para que sejam alcançadas famílias", explicou.
Portanto a orientação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Estadual é aguardar o chamamento para a realização do cadastro dessas famílias que não estão em abrigos mas que de alguma forma foram afetados pelas cheias. Nesta quarta (2) será divulgada a última listagem das famílias que foram cadastradas no "Programa Recomeçar".
"Todos que foram cadastrados no Carajás Centro de Convenções saíram com uma cesta de alimentos", explicou Major Galúcio dizendo ainda que muitas dessas famílias já receberam mais de uma cesta básica e agora estão recebendo também colchões.
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FRAUDES
Major Galúcio salientou também o grande número de fraudes envolvendo o cadastro das famílias atingidas pelas cheias. Muitos desses cadastros, ao serem checados, mostraram-se inviáveis, com situação de famílias fora do perfil, ou seja, moravam em endereços onde não a cheia não havia atingido. Ele lembrou também que todos os cadastros realizados com má fé, apenas com o intuito de receber o recurso sem merecer, serão repassados para a Polícia Civil para investigação, e se houver mesmo a constatação da má fé, será aberto um processo e a pessoa responderá pelo crime.
"Lembrando que é um processo bem mais difícil, porque mesmo nesses cadastros que foram pré-feitos, já identificamos muitas fraudes", salientou Major Galúcio.
"Fazer um projeto dessa magnitude em um local onde não temos dados palpáveis é mais difícil ainda. Iremos montar, assim como fizemos nessa segunda etapa, iremos fazer de maneira inteligente e que possamos alcançar quem de fato precisa e não quem está se aproveitando da situação", enfatizou o coordenador da Defesa Civil Estadual. (Com apoio de Elioenay Brasil da RBATV)
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