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MULHERES INSPIRADORAS

Conheça a história de sucesso das empresárias de Marabá  

Elas administram lojas e quiosques no maior shopping da cidade

Imagem ilustrativa da notícia Conheça a história de sucesso das empresárias de Marabá   camera Mesmo com diferenças na trajetória de cada uma, as histórias se cruzam em um mesmo ponto: o desejo de realizar sonhos. | Reprodução

Criatividade, inteligência e muita vontade de trabalhar são qualidades comuns dessas mulheres. Elas administram lojas e quiosques no Partage Shopping Marabá. Mesmo com diferenças na trajetória de cada uma, as histórias se cruzam em um mesmo ponto: o desejo de realizar sonhos.

O de Lorena Rezende, por exemplo, começou a ser traçado quando ela viu na própria dificuldade um nicho a ser explorado em Marabá.

Nascida no interior do Goiás, cresceu no Mato Grosso e cursou faculdade em Minas Gerais antes de se mudar para o Pará. Apesar de ser odontóloga, nunca atuou na área de formação, tendo decidido que gostaria de trabalhar no comércio. “Eu gosto muito de vendas e vi essa necessidade porque eu ia procurar lingerie e não achava para o meu consumo”, conta.

O primeiro passo foi estudar o mercado, procurar peças que não eram vendidas na região e pensar um ambiente diferenciado. “Deu certo e depois de dois anos eu construí a minha marca”, explica.

Ao construir a marca, Lorena estudou as clientes. “Tinha muita dificuldade com sutiã porque a mulher paraense tem as costas mais largas. Então comecei a desenvolver sutiãs e biquínis com as costas mais largas, fui tentando adaptar e está dando super certo”, comemora.

A loja emprega cinco pessoas e a intenção da empreendedora é expandir a marca, já patenteada. Lorena divide o tempo entre estar no shopping e em casa, ao lado do marido e dos filhos, um adolescente de 14 anos e uma criança de sete. “Eu tento me dedicar à empresa quando eles estão na escola. A minha menina ainda depende muito de mim, então a partir das 19 horas eu fico em casa, a não ser que tenha uma demanda que exija eu estar na loja”.

Amado Gelato

No caso de Mônica Furhmann, proprietária da Amado Gelato, a criatividade e força de trabalho dela deram nova cara ao negócio, que deixou de ser apenas sorveteria e passou também a confeitaria. A primeira loja foi aberta no shopping há três anos e, desde então, outras duas já foram inauguradas na cidade.

Sorveteria de Mônica passou a também ser confeitaria
📷 Sorveteria de Mônica passou a também ser confeitaria |Reprodução

Mônica vivia com o marido e os filhos em Santa Catarina quando o pai adoeceu no Tocantins e houve a necessidade de se mudar para uma cidade que o atendesse em hemodiálise. Marabá acabou escolhida porque um irmão dela já vivia aqui.

O casal sempre trabalhou com laboratório e se mudou com a missão de montar a unidade da Unimed em Marabá. Já no Pará, surgiu a ideia de abrir a sorveteria. “Montamos a primeira loja no shopping e a parte de panificação surgiu nas minhas horas vagas da madrugada”, relembra.

Empolgada com a nova tarefa, ela contratou uma confeiteira renomada para realizar consultoria, o que aguçou a vontade de aumentar o leque de vendas. Atualmente, comanda um time de 26 pessoas, sendo seis confeiteiras.

Na correria do dia a dia, às vezes o marido e os filhos adolescentes acabam indo para a cozinha. Ela não esconde que mantém o pulso firme para lidar com a família da mesma forma que leva os negócios.

Luz da Lua

Também se dividindo entre a casa e a vida profissional, Michelle Andrade vive em Imperatriz, no Maranhão, mas cuida da loja Luz da Lua que abriu no ano passado no Partage Marabá, cidade onde a família possui outros negócios.

A loja é a primeira empresa dela não ligada ao universo dos combustíveis, lubrificantes, postos e transportes que possui com o marido no Pará, Tocantins e Maranhão.

A loja é a primeira empresa dela não ligada ao universo dos combustíveis, lubrificantes, postos e transportes
📷 A loja é a primeira empresa dela não ligada ao universo dos combustíveis, lubrificantes, postos e transportes |Reprodução

Ela recorda que estava em um shopping em São Paulo quando viu uma loja da franquia e teve a ideia de levá-la para Imperatriz. A irmã, que seria sócia no negócio, foi quem a convenceu a mudar o endereço para Marabá. “Ela disse que se mudaria para a cidade e cuidaria de toda a nossa regional, dos postos e da loja. Fomos negociar com o shopping e deu tudo certo, mas no percurso da reforma ela faleceu”.

A perda da irmã, que Michelle sempre considerou uma gêmea, a abalou profundamente e quase a fez desistir. “Eu fiquei perdida. Eu quis parar. Já tinha começado a obra, já tinha assinado, já tinha pagado a franquia... eu chorava demais, mas todo tempo chegava alguém e dizia pra eu não desistir, aí decidi continuar porque eu gosto muito de Marabá”, afirma.

Michelle diz que na época da inauguração, em setembro do ano passado, ainda estava desnorteada. Logo depois acabou perdendo também o pai e só agora diz estar retomando o ritmo. Assim mesmo, encontrou forças para abrir mais uma unidade, prestes a inaugurar em Belém.

Formada em administração e com MBA em gestão de negócios, diz ter se encontrado no que faz, concentrando-se principalmente na atuação financeira e na gestão de pessoas, o que inclui os times das empresas e o de casa.

“Acredito que o melhor conselho é ‘não tenha medo’. Arrisque-se porque eu acho que o potencial da mulher é muito maior do que ela pensa”, disse.

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