O combate ao transporte ilegal de cargas continua a acontecer de forma constante nas rodovias do Pará. Quando se trata de rodovias federais a Polícia Rodoviária Federal atua de forma a combater a ilegalidade, principalmente nas rodovias BR-155, 220 e 230.
Em Marabá no sudeste paraense, os agentes da PRF apreenderam cedo nesta segunda-feira (14), 9 carretas com madeira de origem ilegal, sem documentação e com cortes proibidos. Entre elas a castanha do Pará, além de outras espécies ameaçadas de extinção.
Cada carreta tem mais ou menos 10 metros cúbicos de madeira, totalizando por volta de 90 metros cúbicos de madeira apreendida.
Segundo informaram os agentes da PRF, a destinação da madeira seria os estados do nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil como Bahia, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
Veja também!
Sefa apreende 62 mil litros de álcool sem nota fiscal
Nova rodada de consulta a valores começa nesta segunda-feira
Criança salva irmãozinhos gêmeos enquanto casa pega fogo
A madeira foi entregue ainda nesta segunda na Secretaria Municipal de Agricultura de Marabá - Seagri que vai utilizar a mesma em projetos de agricultura.
Desmatamento aumentou
O desmatamento da Amazônia em fevereiro de 2022 foi ainda pior do que o estimado no começo de março, mostram os dados consolidados do INPE. O sistema mostrou que a floresta perdeu pouco mais de 198 km2 de vegetação, o maior valor para o mês de toda a série histórica (iniciada em 2015/2016). Mato Grosso (78,05 km2), Pará (48,79 km2) e Amazonas (40,49 km2), nesta ordem, foram os estados que registraram os maiores desmatamentos.
No mês anterior, em janeiro, a taxa de desmatamento também bateu recorde, com a destruição de cerca de 360 km2. Os números mostram que o aumento do desmatamento observado nos últimos anos não perde ímpeto nem mesmo na “temporada baixa”, o período chuvoso na Amazônia. “Este aumento absurdo demonstra os resultados da falta de uma política de combate ao desmatamento e dos crimes ambientais na Amazônia, impulsionados pelo atual governo”, comentou Rômulo Batista, do Greenpeace. (Com informações de Edinaldo Sousa e Climainfo)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar