As vendas para o Dia dos Namorados deste ano deverão alcançar R$ 2,49 bilhões, com queda de 2,6%, descontada a inflação, na comparação com o resultado da mesma data em 2021, que chegou a R$ 2,56 bilhões. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e mostram efeito da inflação, que atinge diversos produtos e serviços relacionados ao período.
O movimento financeiro estimado deverá ser semelhante ao de 2019, ano em que as vendas do varejo atingiram R$ 2,47 bilhões. No ano seguinte (2020), o setor registrou queda histórica de 21,5% na comparação com o ano anterior, com movimentação de R$ 1,94 bilhão. Em 2021, houve avanço de 32,2% em relação ao ano anterior, com recuperação nas vendas do Dia dos Namorados.
Em Marabá a expectativa do comércio local também é otimista, principalmente por conta do bom resultado do Dia das Mães e da atual situação da pandemia que aparentemente deu uma acalmada no Brasil. De acordo com o Sindicom, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Marabá. "Essa é uma programação que o comerciante já tem durante o ano, sempre há uma preparação antecipada em relação as datas comemorativas", declarou Raimundo Neto, presidente da entidade.
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"O comerciante está muito otimista e as previsões de faturamento são excelentes, temos uma expectativa de crescimento bem maior em relação ao ano passado", enfatizou Neto, declarando que a espera dos comerciantes é pelo menos um crescimento de 12% em relação ao ano passado.
Cesta
A CNC observou que os preços de bens e serviços associados ao Dia dos Namorados devem estar, em média, 10,7% mais altos do que no mesmo período do ano passado. Se confirmada tal expectativa, seria a maior variação do preço médio desses itens desde o início do levantamento feito pela CNC em 2013. “Na série histórica, é a maior variação da cesta desde 2013, cuja alta foi de 8,8%”.
Na cesta de 20 produtos e serviços pesquisada pela CNC, apenas um item (casa noturna) apresentou deflação de 5,9%. Todos os demais preços estão mais altos do que no ano passado. “Na maior parte dos casos, a variação é de dois dígitos”. Fabio Bentes ,destacou entre as maiores altas, pacotes turísticos (21%), roupas masculinas (20,6%), flores naturais (19,4%) e artigos de maquiagem (18,4%). (Com Agência Brasil)
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