A Secretaria Municipal de Saúde de Marabá declarou que fez todos os esforços necessários para incentivar a população a ir procurar os locais de vacinação a fim de não haver a perda de 9.300 doses do imunizante Pfizer no último dia 29 de julho de 2022. Pelo menos é isso que diz a coordenação do setor de imunização da prefeitura.
No último dia 29 de julho de 2022, 9.300 doses da vacina Pfizer do laboratório BionTech contra a Covid-19 tiveram que ser descartada pela Secretaria Municipal de Saúde de Marabá no sudeste paraense. Esse foi o prazo final de vencimento do imunizante.
De acordo com Fernando Gomes, coordenador de imunização da secretaria municipal de saúde, pelo menos dois fatores contribuíram para essa situação: a baixa adesão das pessoas em relação às segunda, terceira e quartas doses e a não autorização dos pais em relação à vacinação das crianças, assim que houve a liberação oficial.
"Fizemos diversas ações em locais e pontos estratégicos, enviamos documentos aos pais e responsáveis para assinarem autorizando os filhos a tomarem àquelas doses", declarou Fernando. "Mesmo assim não tivemos êxito em relação a essa vacina. Abrimos 21 unidades tanto na zona urbana quanto na rural, ponto estratégico no shopping, e alguns postos abriram até as 22h, mesmo assim, pouca demanda", enfatizou.
Ainda de acordo com o coordenador de imunização, foram vacinados com a primeira dose, cerca de 184 mil pessoas, a segunda dose, 134 mil. "A população só começou a fazer o esquema primário e, a partir a segunda, caiu a procura", declarou.
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"A população pensa que a Covid-19 já passou, mas isso não é verídico, o vírus ainda está no ar, talvez as pessoas se acostumaram e pensam que a Covid não tem mais problema, mas ela ainda mata", salientou.
SECRETÁRIO
Alessandro Viana, secretário de comunicação social da prefeitura de Marabá, declara que o setor tem tranquilidade no trabalho que foi feito de divulgação. Para ele o setor leva a informação até as pessoas, mas o que o cidadão vai fazer com essa informação depende muito dele. "Se ele entender que aquela informação é necessária ele vai atrás e nós disponibilizamos diversos locais, Centro de Convenções, carros volantes, carros-som com vacinadores dentro, pontos estratégicos, abrimos ponto de vacinação no shopping e em vários pontos estratégicos da cidade", declarou.
"Infelizmente a população acreditou ou entendeu que apenas as primeira e segunda dose seriam suficientes", disse.
"Isso prejudicou muito mais porque as pessoas com pouco acesso à informação, elas tendem a acreditar mais na primeira que chega, que é a fake news, do que na segunda, que é verdadeira", declara.
Alessandro salienta algumas dessas fake news como a de que a Pfizer é melhor do que Astrazeneca, que a da Jansen é melhor do que a da Pfizer. "Foi comprovado que a Coronavac é a melhor vacina, mas ela foi a mais desacreditada", disse.
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