As obras de implantação da nova ponte sobre o rio Tocantins, em Marabá, no sudeste do estado, estão avançando. O projeto está em fase de conclusão de terraplanagem e drenagem da etapa 1.
A próxima etapa a ser iniciada agora irá envolver também atividades de terraplanagem e devem ser iniciadas as fundações e obras. O projeto em implantação contribuirá com o fluxo de transporte ferroviário e com a mobilidade urbana em Marabá.
Um canteiro de obras foi montado pela empresa contratada pela mineradora no Núcleo São Félix. De cima da ponte, dá para observar a área e as máquinas trabalhando.
DUAS NOVAS PONTES
De acordo com a Vale, serão construídas duas novas pontes ao lado da estrutura rodoferroviária atual, cada uma com 2,3 km de extensão. Uma ponte será exclusivamente rodoviária, o que irá desafogar o trânsito em Marabá e reforçar a ligação entre o sudeste do Pará e outros Estados. A outra ponte será ferroviária, contribuindo para o aumento da capacidade da Ferrovia Carajás.
O secretário municipal de Obras, Fábio Moreira, explica que diferente da que existe, as novas pontes serão separadas, sem nenhuma ligação. “Eles vão executar em paralelo, a ponte rodoviária e a ferroviária, assim como as alças que serão necessárias para a implementação da ponte”, informou, acrescentando que no próximo mês de fevereiro está previsto para ser lançada a empresa que literalmente vai “mexer” nas duas pontes.
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NOVA ESTRUTURA
A nova estrutura rodoviária contará com iluminação, velocidade limite, faixas de segurança amplas, barreira de proteção antiqueda e passeio para pedestre e cadeirantes.
Também terá acostamento lateral e guarda corpo para operação/manutenção e está dimensionada com proteções (“dolphins") para minimizar danos em caso de colisão de barcos.
O investimento total previsto é de R$ 4,1 bilhões e o prazo de construção é de cinco anos. No segundo ano de obras, ou seja, 2024, a previsão é de que 1.600 pessoas sejam mobilizadas.
VÍDEO MOSTRA COMO NOVA PONTE VAI FICAR
MOBILIDADE
A obra é uma antiga reivindicação dos moradores da região, que sofrem com os constantes congestionamentos. Quem reside nos bairros São Félix e Morada Nova e precisa vir trabalhar para o lado de cá, se depara diariamente com caminhões quebrados em cima da ponte, deixando o trânsito parado.
“A vantagem de ter a segunda ponte é porque vai facilitar mais para gente o trajeto. Aí fica melhor, porque essa primeira ponte tá dando muito BO. Carro quebrado em cima e aquela fila esperando”, confirma o vigilante Mordônio Siqueira Rocha Maia, 39 anos, morador do Residencial Tocantins, no Núcleo São Félix, acrescentando que com a nova ponte eles não vão perder tanto tempo, o que vai facilitar a vida dos moradores.
Por esse trecho também passa grande parte do escoamento da produção do Sul e Sudeste do Estado - minério, pecuária e agricultura, inclusive a familiar.
O caminhoneiro Marinaldo Milhomem de Sousa, 38 anos, também aguarda ansioso pela conclusão da obra. “Com a duplicação da ponte vai vir muito benefício para nós, principalmente eu que sou caminhoneiro, vai melhorar o tráfego de carro e caminhões. Eu acho que vai só favorecer grão, minério, tudo vai melhorar para nosso favor em Marabá”.
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