As abelhas são comuns em nosso cotidiano, mas podem apresentar um grande perigo. O ataque de um enxame pode ser fatal, principalmente se a pessoa atingida for alérgica ao veneno do inseto. Uma única picada pode levar o individuo à morte.
O empresário Ângelo Martins da Silva, 60 anos, descobriu há três anos ser alérgico a picada de abelha ou vespa. Ele tem uma loja na Praça São Francisco, no Núcleo Cidade Nova, e conta que é comum encontrar abelhas voando sobre lixo, açúcar, copos de café e restos de outros alimentos no logradouro público.
“Fui comprar um açaí para os meus netos, quando cheguei lá muita abelha. Tentei conversar com o pessoal, mas eles não levaram a sério, aí eu comecei a procurar orientação”, contou o empresário.
Ângelo Martins explica que as pessoas têm que se conscientizar e passarem a colocar o lixo em contêiner fechado para evitar abelhas. “Eu estou andando com o maior cuidado do mundo. Eu me deparo com um monte de abelha para todo lado e eu nem sabia da gravidade”, conta o empresário, que anda com uma bolsa com medicamento e um aparato para socorrê-lo imediatamente, caso venha a ser picado.
Reação alérgica
Os sinais de reação alérgica grave à picada de abelhas ou vespas surgem rapidamente após a ferroada, geralmente em apenas 5 minutos. Os sintomas de reação alérgica são: urticária, angioedema (inchaço dos lábios e olhos), hipotensão, vômitos, rouquidão, dificuldade respiratória, desorientação e perda da consciência.
Ângelo Martins é alérgico a abelha Italiana, originária do Sul da Europa, cujas operárias medem de 12 mm a 13 mm de comprimento e apresentam faixas amarelas nos segmentos abdominais.
Veja também:
Vídeo: pescadores filmam enorme animal nadando no rio
Falso garimpeiro tenta pagar garota de programa com barro
Seagri
O técnico de agropecuária da Secretaria Municipal de Agricultura (Seagri), Eduardo Lopes Santos, explica que hoje em dia as abelhas italianas se consideram bem ofensivas, principalmente para as pessoas alérgicas, crianças e pessoas idosas.
Por isso, em caso de risco de ataque, a Seagri realiza o trabalho de captura de enxame em residências ou em locais públicos. “Posteriormente a gente dá encaminhamento a esse enxame para uma área ambiental, que tira da área de risco e leva para outro local”, conta Eduardo Santos, acrescentando que está se tornando comum abelhas se alojarem na cidade devido ao desmatamento.
Ele orienta que quando as pessoas avistarem um enxame de abelha o primeiro passa é não se apavorar ou colocar fogo. Também não pode se aproximar nem remover a colméia por conta própria. Caso esteja à noite, o ideal é desligar as lâmpadas.
O técnico de agropecuária orienta que a Seagri pode ser acionado, através de oficial, que fará uma visita técnica e tomará as providências cabíveis.
VEJA VÍDEO DAS ABELHAS NA PRAÇA!
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar