Na manhã desta quarta-feira (15), a Câmara Municipal de Marabá, no sudeste do estado, realizou a primeira sessão ordinária de 2023. A abertura dos trabalhos legislativos foi marcada pelo protesto dos servidores da educação que lotaram a plenária.
Com cartazes, eles pediam uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para que se apure a situação da Educação no município.
Diversas autoridades se fizeram presentes, dentre eles: o secretário regional de governo João Chamon Neto; o comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, general Maurício de Souza e o vice-prefeito de Marabá, Luciano Dias.
A diretora do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado), Joyce Rebelo, explicou que a categoria está em estado de greve e pede à CPI. “Essa Câmara precisa intervir nesse processo. São muitos recursos hoje, nós estamos falando em 72 milhões só em promoção vertical e horizontal, sem contar o retroativo e o enquadramento do piso”, disse, acrescentando que é importante que o governo (municipal) faça essa análise enquanto há tempo, porque o estado de greve é para isso.
“O governo quer sinalizar o enquadramento do piso só para abril. A categoria não aceita, a categoria quer discutir o piso do magistério agora, nesse momento”, afirma Joyce Rebelo.
A sessão foi presidida pelo novo presidente da Casa de Leis, o vereador Alecio Stringari, que considerou a manifestação dos servidores como válida dentro do processo democrático. “Eles estão reivindicando um direito deles, eu acho que isso aí são pautas que a Câmara vai ter que ajudar, intermediar, junto ao executivo e ver o que realmente pode ser feito para resolver a situação. A Câmara sempre se colocou à disposição sempre que esteve para ser um intermediador, um interlocutor junto ao governo do município”, ponderou.
O vice-prefeito, Luciano Dias, afirma que a prefeitura de Marabá está dialogando com o Sintepp e que o prefeito Tião Miranda já se reuniu com a representação sindical para dialogar sobre a situação. “O prefeito já se reuniu para falar a esse respeito e construir a melhor solução seja para o município, seja para as finanças públicas, quanto para os educadores. A manifestação é muito válida, nós entendemos isso com tranquilidade. E vamos avançar no diálogo para que a gente possa resolver o problema”, ponderou.
Confirma abaixo a reportagem da RBATV sobre a manifestação:
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