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REGIÃO DE CARAJÁS

Sespa intensifica combate a leishmaniose com uso de coleira

Em contato com a pele do cão, a coleira promove uma lenta liberação do princípio ativo repelindo a aproximação do vetor de transmissão da doença e consequentemente o risco de infectar outro animal ou ser humano

Imagem ilustrativa da notícia Sespa intensifica combate a leishmaniose com uso de coleira camera Impregnadas com inseticida “deltametrina 4%”, os acessórios compõem a nova ferramenta de controle da doença e são distribuídas pelo Ministério da Saúde | Reprodução

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação de Vigilância e Controle de Leishmanioses, tem intensificado o monitoramento junto aos 27 municípios paraenses prioritários para leishmaniose visceral (LV), para aderirem à estratégia de encoleiramento com inseticida em cães, que auxiliam na redução da transmissão da doença.

Impregnadas com inseticida “deltametrina 4%”, os acessórios compõem a nova ferramenta de controle da doença e são distribuídas pelo Ministério da Saúde aos municípios considerados prioritários com base na abordagem Saúde Única, que visa proteger a saúde dos animais e dos seres humanos. Ao todo, 1.250 coleiras já foram disponibilizadas ao Estado.

Nesse fluxo, a equipe técnica da Coordenação de Leishmanioses da Sespa tem prestado assessoria técnica aos Centros Regionais de Saúde e municípios, para o repasse de protocolo para a colocação do produto e capacitações para as Secretarias Municipais de conforme a demanda dos municípios com maiores incidências de casos.

Na última quinta-feira (1º), o município de Canaã dos Carajás deu início à colocação de coleiras. Além dele, Redenção, Marabá, Eldorado dos Carajás, Pau D’Arco, Cametá, Conceição do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, Igarapé Miri, Tomé Açú, Bujarú, São Domingos do Araguaia, Oeiras do Pará, São Domingos do Capim, Acará, Xinguara, Curionópolis, Mojú, Parauapebas, Floresta do Araguaia, Rio Maria, Ourilândia do Norte, Novo Repartimento, Sapucaia, Palestina do Pará, Piçarra e Tucumã estão sendo trabalhados para que em breve possam executar o mesmo procedimento.

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Em contato com a pele do cão, a coleira promove uma lenta liberação do princípio ativo repelindo a aproximação do vetor de transmissão da doença e consequentemente o risco de infectar outro animal ou ser humano.

Por se tratar de um insumo com liberação ativa de inseticida, é recomendada a troca da coleira a cada 6 meses e seu uso é exclusivo para cães. Não é recomendado que a coleira impregnada com inseticida seja utilizada em cães já diagnosticados com a doença.

“Além da distribuição das coleiras, a Sespa acompanha os municípios quanto às suas metas de encoleiramento. Capacitamos o corpo técnico de cada município, supervisionamos e acompanhamos a efetividade de cada uma das ações”, afirma Simony Guimarães, coordenadora estadual do programa de Leishmanioses.

Na última quinta-feira (1º), o município de Canaã dos Carajás deu início à colocação de coleiras
📷 Na última quinta-feira (1º), o município de Canaã dos Carajás deu início à colocação de coleiras |Reprodução

As coleiras impregnadas com deltametrina serão dispensadas quadrimestralmente aos municípios, pois há necessidade de substituição a cada seis meses. Após aderir ao programa, o município irá receber o insumo de forma ininterrupta durante 4 ciclos, desde que atenda os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Leishmaniose visceral

Trata-se de uma doença infecciosa grave que acomete os órgãos internos, principalmente fígado, baço e medula óssea. É causada por um parasito chamado Leishmania. A transmissão se dá através da picada de insetos popularmente conhecidos como “mosquito palha”, “birigui” e “tatuquira”.

O cão é a principal fonte de infecção na zona urbana para o inseto transmissor e, para que a doença ocorra, o inseto deve picar um cão doente e depois picar a pessoa saudável. Os principais sintomas da doença são: febre de qualquer duração, aumento do fígado e/ou baço, perda de peso, fraqueza e anemia.

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