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Tucunaré é o pescado mais apreciado por turistas em Marabá

Produção de pescado é apreciada por turistas em Marabá e tem apoio da Emater. Tucunaré é uma das iguarias locais que fomenta o turismo no município, cujo trabalho tem à frente a agricultura familiar atendida pela Emater

Imagem ilustrativa da notícia Tucunaré é o pescado mais apreciado por turistas em Marabá camera Tucunaré é uma das iguarias mais apreciadas em Marabá | Reprodução

Marabá no sudeste paraense tem uma das praias mais movimentadas do estado durante as férias do verão amazônico. Com a estiagem, as águas do rio Tocantins baixam, deixando aparecer um imenso banco de areia, que forma a praia. E o nome do local é uma homenagem a um dos peixes mais característicos e saborosos da região: o Tucunaré.

A iguaria é procurada por veranista, durante todo o mês de julho. Produto da pesca artesanal e da piscicultura, orientadas, de forma direta e indireta, pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), o peixe é um dos carros-chefe do cardápio de mais de 100 barracas e restaurantes na areia e na orla, seja feito na brasa ou como caldeirada, o Tucunaré faz a festa dos turistas.

Estima-se que em Marabá a pesca anual supere 20 mil toneladas
📷 Estima-se que em Marabá a pesca anual supere 20 mil toneladas |Reprodução

Em Marabá, em específico, há destaque também para o mapará e pescada do Rio Tocantins. Normalmente, o tucunaré é produzido no Lago de Tucuruí, município em que a Emater atende cerca de 50 famílias da colônia Z-30, em Marabá, e mais de 100 da colônia Z-32, em Tucuruí. A bordo de rabetas, a pesca é realizada com redes, caceia (conjunto de redes) e anzóis.

“Cabe dizer que a pesca artesanal em Marabá é considerada sustentável e apresenta grande valor de segurança alimentar", resume o chefe do escritório local da Emater em Marabá, o técnico agrícola e matemático Aguiberto Alves. "Nosso papel, ainda, é de participar de processos de educação ambiental, qualidade de água, descarte devido de lixo”, diz.

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Para o chefe do escritório local da Emater em Tucuruí, o técnico em aquicultura Jurandir Trindade, o potencial é de diversificação: “O agricultor familiar que trabalha com pesca artesanal trabalha também com cultivo de mandioca, de milho, então nosso acompanhamento acaba de múltiplos aspectos”, diz.

A iguaria é procurada por veranista, durante todo o mês de julho
📷 A iguaria é procurada por veranista, durante todo o mês de julho |Reprodução

Presidente da Colônia Z-30, o pescador Edvaldo Cruz, mais conhecido como “Picolé”, estima que em Marabá a pesca anual supere 20 mil toneladas: “Abastecemos feiras, supermercados, restaurantes; é uma comida do dia a dia do município, e o excedente é exportado para outros municípios”, explica.

Degustação

Em férias em Marabá, a administradora Ana Lúcia Barboza, de 67 anos, chegou da capital Belém para uma lauta refeição de peixe, enquanto o marido, o filho, os netos e os sobrinhos aproveitavam banho e sol: “É um manjar dos deuses. Nós adoramos. Peixe é suculento, saudável, nutritivo e um símbolo da nossa cultura amazônica”, animava-se a turista.

O grupo de mais de dez pessoas que saboreavam o Tucunaré, entre adultos e crianças, incluía moradores de Fortaleza, no Ceará, e de Goiânia, em Goiás.

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