As altas temperaturas dos últimos dias, chegando até mesmo a ultrapassar os 40º, deram uma trégua com a chuva que caiu na madrugada e na manhã desta quinta-feira (28) em Marabá e boa parte da região sudeste do Pará. De acordo como o Metsul.com, a chuva deve aumentar em grande parte do Brasil nos próximos dez dias a medidas que gradualmente começa a transição para o final da estação seca que tem seu auge no inverno para o período mais chuvoso do ano no Centro do país entre o final da primavera e o começo do outono.
É o que vai levar a mais precipitação no Centro-Oeste e no Sudeste nestes últimos dias do mês de setembro e nos primeiros de outubro.
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A Região Norte deixou o período mais chuvoso do ano que se denomina de inverno amazônico, período do calendário em que há uma maior concentração das chuvas que vai de dezembro até meados de maio, e que normalmente concentra 60% a 70% da precipitação do ano. Parte da região começa, inclusive, a sofrer com uma seca por conta do fenômeno El Niño.
Entretanto, a temperatura volta a aumentar no sábado (1º) na região, onde se deve alcançar novamente os 40º em Marabá, de acordo com o Instituto Nacional de Metereologia, Inmet. Para esta sexta-feira (29), a previsão do tempo é de muitas nuvens, a muitas nuvens com pancadas de chuvas isoladas. A mínima fica em 24º e a máxima chega a 40º.
AGRONEGÓCIO
O presidente da Associação dos Criadores de Gado do Sul do Pará, Acripará, Maurício Fraga, comenta que os criadores da região estão acompanhando de perto as mudanças de clima na região de Carajás. Ele, que se encontra em Eldorado dos Carajás, comenta que choveu bastante nas fazendas da região na madrugada desta quinta (28). Mas ele comenta sobre o período quente seco que a região está passando.
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“Mas a seca deste ano, está sendo dura, o produtor tem sofrido bastante, principalmente porque esse ano os preços e a oferta de gado ficaram muito reprimidos e a seca dificulta mais ainda a situação”, declarou. “Mas ela é esperada, todo ano temos esse período e o produtor tem que se reparara. O diferencial desse ano, temos o El Niño e está previsto que a situação das chuvas se normalizem em até 45 dias para frente do que é normal”, esclareceu.
Maurício também comentou que um lado positivo é que apesar da alta estiagem os números de incêndios nas fazendas foi menor do que nos anos anteriores. “Então isso é porque o produtor está se conscientizando, está cuidando melhor disso, vemos uma evolução a cada ano no posicionamento do produtor”, disse.
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