Os municípios paraenses voltaram a tomar atitudes para prevenção a Covid-19 após o anúncio da morte de duas pessoas na capital paraense nos últimos dias. O ano de 2023 fechou com a retomada de casos e mortes, fugindo da estabilidade notada nos meses de 2023 até novembro. Além disso, recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) confirmou o falecimento de duas mulheres idosas, uma de 78 e outra de 66 anos, devido a complicações vinculadas ao coronavírus.
Além disso, com a proximidade do Carnaval, de 10 a 13 de fevereiro, as autoridades estão em alerta.
Analisando a situação, o Hospital Municipal de Marabá (HMM) adotou novos protocolos para evitar a propagação da covid-19 no ambiente hospitalar. As medidas determinam que pacientes, acompanhantes e visitantes só vão acessar o hospital utilizando máscaras.
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Além disso, estão suspensas, temporariamente, as visitas às Clínicas Pediátrica e Cirúrgica e ao Pronto Socorro. As visitas para a UTI e a UCE serão mantidas durante toda a semana, das 16h às 16h30 para apenas um visitante.
A visita à Clínica Médica também fica limitada a um visitante e com duração reduzida para 30 minutos, às quartas-feiras, das 16h às 16h30. O horário para troca de acompanhantes continua das 7h às 9h e das 18h às 20h.
Inicialmente, os novos protocolos foram decididos em reunião da Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar, Vigilância Epidemiológica e demais setores técnicos do HMM. “A nossa tomada de decisão será reavaliada na segunda quinzena de fevereiro”, afirma coordenadora do Controle de Infecção Hospitalar do HMM, Valdirene Duarte.
Pessoas com sintomas
A Secretaria Municipal de Saúde orienta que pessoas com sintomas leves da Covid-19, como tosse, mal estar, febre e dor de cabeça busquem as Unidades Básicas de Saúde. A partir do resultado da testagem, o médico da UBS monta o protocolo de tratamento.
Vale ressaltar que o médico infectologista do HMM, Harbi Othman, alerta para a importância da vacinação, que tem dado resultados já que a maior parte dos casos de Covid-19 registrados atualmente são leves.
“Conforme esperado, o que a gente observa são casos em sua maior parte leves, provavelmente associada a questão da vacinação”, disse. “E o que a gente observa também é que os casos mais graves são pacientes que optaram por não se vacinar ou que estão com a última dose muito atrasada, o que também era esperado”, destaca.
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